Uma discussão no grupo de WhatsApp culminou em um assassinato no município de Caçador. Júlio César de Carvalho de Oliveira, após ser chamado de “otário” no grupo, matou Gilmar Antonio Soares, de 51 anos, a tiros na frente de sua família no dia 31 de janeiro deste ano.
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Oliveira foi julgado e condenado pelo Tribunal do Júri a pedido do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC). A pena foi fixada em 20 anos e 10 meses de reclusão em regime inicial fechado por homicídio com duas qualificadoras – motivo fútil e recurso que impossibilitou a defesa da vítima – além de receptação e porte ilegal de arma de fogo.
A arma utilizada no crime, uma pistola, foi furtada e estava em desacordo com a legislação. O recém-empossado Promotor de Justiça Wallace França de Melo e a Promotora de Justiça Andréia Tonin conduziram a acusação. Eles apresentaram as provas aos jurados, desmantelando as teses da defesa e enfatizando que a população aguardava pela condenação.
A vítima, Gilmar Antonio Soares, deixou a esposa, três filhos e uma neta. A família acompanhou o julgamento.
A discussão começou quando Oliveira fez uma postagem ofensiva a um terceiro. Soares reprovou a atitude, chamou Oliveira de “otário” e saiu do grupo do WhatsApp, mas acabou sendo morto a tiros na frente de casa.
Uma câmera de segurança registrou o momento em que Oliveira estacionou o carro, chamou a vítima e atirou cinco vezes contra ela, atingindo principalmente as costas.
Soares morreu nos braços da esposa e Oliveira fugiu da cidade. Ele permaneceu foragido mais de 24 horas, até ser localizado em Santa Cecília, a cerca de 70 quilômetros do local do crime. Oliveira ficou preso preventivamente durante toda a instrução processual e não poderá recorrer em liberdade.
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