Um momento raro e emocionante foi registrado na última sexta-feira (31), em um hospital de Balneário Camboriúno Litoral Norte. Durante o parto de gêmeas, a fotógrafa Janaína Silva Muniz presenciou e capturou o nascimento de uma bebê empelicada, uma condição rara em que o recém-nascido chega ao mundo envolto pela bolsa amniótica.
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Os registros fotográficos, compartilhados nas redes sociais nesta semana, mostram a pequena Clara nascendo empelicada enquanto o cordão umbilical de sua irmã, Liz, ainda estava sendo cortado.
“Nasceu maravilhosa, linda, toda grande”, descreveu Janaína, que estava fotografando gêmeos pela primeira vez e considerou a experiência surpreendente.
Segundo o médico obstetra Romar Pagliarin, o bebê permanece dentro da bolsa amniótica por cerca de 40 semanas, recebendo nutrientes e oxigênio através do cordão umbilical. Geralmente, o saco gestacional se rompe quando o bebê está prestes a nascer, até mesmo em cesarianas. Por isso, ver um bebê nascer empelicado é um evento raro.
A obstetra Stephani de Brito, que também já acompanhou um parto com um bebê empelicado em Blumenau, explicou que essa condição é mais comum em gestações de gêmeos e em nascimentos prematuros, embora ainda seja considerada rara.
“Há maior probabilidade de o parto empelicado ocorrer em cesarianas, pois a bolsa geralmente se rompe quando o bebê é expelido pela vagina”, afirmou a médica.
Apesar de a maioria dos casos ocorrer em cesarianas, a obstetra mencionou que é possível um bebê nascer empelicado em partos normais, especialmente quando o bebê é prematuro, já que o tamanho do saco amniótico é menor, facilitando a passagem pelo canal vaginal.
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