Ele destaca trabalhos, ações e projetos realizados durante seu mandato
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O entrevistado da semana é Tcharles Purim, rotariano, que após dois anos à frente do Rotary Clube de Rio Negrinho Cimo como presidente deixa o cargo no dia 25 e vai passar às atividades para o companheiro Gilberto Cristofolini. Tchales conversou com a equipe do Jornal Perfil e falou sobre os dois anos como presidente, ações, trabalhos, e projetos realizados assim como as funções de presidente e agora apenas como rotariano, mas sempre ajudando em todas as ações que o clube desenvolve na cidade em prol das pessoas carentes.
PERFIL- Tcharles, neste mês você deixa a presidência do Rotary Cimo onde ficou por dois anos seguidos, como foi essa experiência?
TCHARLES- Para mim, ser presidente do Rotary foi uma experiência muito positiva, a gente frequentemente ouve dos presidentes ou dos rotarianos, “o que eu fiz para meu clube”, e eu vou fazer uma inversão, o que o Rotary fez por mim? O Rotary Clube de Rio Negrinho Cimo me ensinou várias coisas, a falar foi uma delas, pois quando iniciei minha presidência como líder no clube eu tinha medo de falar em público, medo da comunicação aberta, medo de contestar ideias, eu era uma pessoa ensimesmada e o Rotary me proporcionou a oportunidade de conversar, em um ambiente fechado de amigos que compreendiam meus medos e minha falhas e que me ensinaram a me tornar uma pessoa que sabe se comunicar com razoável facilidade, sendo essa a primeira lição.
A segunda lição foi ouvir as pessoas, o Rotary é um clube de líderes, se você é um líder na sua área profissional, você conviverá com outros líderes de outras áreas profissionais e você como presidente de clube vai ter que ter um ouvido ou melhor dois ouvidos muito afinados para escutar o que seu clube dirá, o Rotary Cimo me ensinou lições de como lidar com problemas da comunidade, como engrandecer rotariamente, profissionalmente e pessoalmente se você tiver o pensamento que o Rotary é uma escola e se usar bem os dois ouvidos a companhia do clube lhe proporcionará uma lição inesquecível não só para sua vida rotária, mas também pessoal, familiar e profissional.
A terceira lição foi olhar o meu entorno, a gente como profissional, como empresário tendemos a nos tornar extremamente objetivos e focados no que nos traz resultados, na nossa profissão, nossa comunidade, nossa empresa ou mesmo para nossa família, e o Rotary me ensinou a olhar o entorno, pois nós rotarianos somos parte da comunidade, somos um ativo elemento nela, e sendo um líder de uma comunidade faz que a gente abra os horizontes, começando a considerar todos os que estão à nossa volta, as entidades, os clubes da cidade, o poder público, as necessidades da educação, da saúde, as necessidades de mobilidade, passando a ser uma pessoa antenada com a nossa comunidade, nós abrimos nossa cabeça, nosso horizonte e passamos a considerar parte de um todo muito maior e muito mais importante que a gente.
PERFIL- Sabemos que o Rotary Cimo tem apresentado diversos trabalhos em prol das pessoas, o que foi destaque enquanto você esteve como presidente.
TCHARLES- Verdade, O Rotary Cimo realiza diversos projetos e ações em prol da comunidade, vou elencar alguns: trabalhos no Conjunto Habitacional de Idosos, projeto Distrital-Farmácia Viva – 22/23, projeto Distrital – Escola Henrique Liebl – 23/24; PER – Escola Resiliente – 3ª edição. Entre as ações temos o Dia da Pizza, Feirão dos Usados e o Night of the Hits. Como presidente o que destaco são os projetos Distritais realizados nos dois anos que estou na presidência do clube, pois foram os primeiros projetos que nosso clube recebeu recursos do nosso Distrito e assim conseguimos realizar grandes projetos para comunidade. E não posso deixar de falar do Projeto Escola Resiliente que está crescendo a cada ano. Então essas lições eu aprendi no meu clube e vou levar para minha vida.
PERFIL- Sobre o projeto Escola Resiliente o que ele representa para você tendo em vista que foi colocado em prática em sua gestão.
TCHARLES- O projeto Escola Resiliente iniciou na gestão 21/22 que tinha como presidente a companheira Solange, eu estava na pasta de projetos humanitários e acompanhei todo o projeto, então na gestão 22/23 e 23/24 demos continuidade sempre desenvolvendo e aperfeiçoando o projeto. É um programa de desenvolvimento humano para nossos adolescentes, então ele é muito importante para mim como para o clube, pois trabalhar com os nossos adolescentes é trabalhar com nosso futuro, porque, para mim, a educação significa transformar, humanizar e facilitar vidas, assim, a ideia de compartilhar esse projeto com os adolescentes e passar informações a mais que eles têm no dia a dia, facilita o desenvolvimento escolar dos mesmos. Poder participar desse projeto me enche de alegria.
PERFIL- Você deixa trabalhos em andamento como você avalia sua gestão como presidente.
TCHARLES- No nosso clube os companheiros são muitos participativos e atuantes, tanto nos projetos, quanto nas ações, então os trabalhos nunca param, temos um calendário que fazemos a cada ano rotário, e com certeza o nosso próximo presidente vai apresentar. E os projetos e ações que fazem parte da história do clube vão continuar. Minha gestão à frente do clube, nesses dois anos foi de muito aprendizado, transparência e trabalho. Consegui realizar os projetos e ações que estavam no nosso planejamento e conseguimos atingir todas as metas que o nosso Distrito passa.
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