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Pedro Latocheski conta como é ser Juiz de Paz e realizar casamentos marcantes

O entrevistado da semana é o senhor Pedro Latocheski, que dentro de sua vida tem várias passagens por setores de extrema importância para a cidade. Pedro que é sócio do Lions Clube, hoje está como presidente do clube pela segunda vez, é empresário, já foi secretário municipal e por mais de 30 anos também trabalha como Juiz de Paz realizado milhares de casamentos. Um juiz de paz desempenha um papel crucial na administração da justiça em nível local, atuando como um oficial judicial em diversas questões civis e menores infrações.

PERFIL- Como o senhor começou como Juiz de Paz?

PEDRO- Tudo começou em 1992 com um convite pela então Nadja Jablonski, que na época era a responsável e Titular pelo Cartório de Registro Civil. Como só tinha o Senhor Iran Tomelim, era preciso que tivesse um substituto nos casos em que ele não estivesse presente, para ter uma folga e também de acordo com a lei não é permitido que o Juiz de paz faça o casamento de seus familiares, então a Nadja fez o convite e eu aceitei de imediato. Ele precisa ter uma pessoa para ajudar nestes casos, e foi assim que comecei, iniciei fazendo os trâmites legais, lembro que na época o juiz que fez a autorização para eu ser o Juiz de Paz era o senhor George Fernando da Luz Bleyer.

PERFIL- O que uma pessoa precisa para ser Juiz de Paz?

PEDRO- Bom, na verdade para começar a ser Juiz de Paz, a pessoa precisa ter uma ficha corrida com ótimos antecedentes, essa é uma exigência feita. Um juiz de paz desempenha um papel crucial na administração da justiça em nível local, atuando como um oficial judicial em diversas questões civis e menores infrações. Geralmente, sua jurisdição abrange uma área específica, como um município ou distrito, e suas responsabilidades variam de acordo com as leis e regulamentos de sua jurisdição.

PERFIL- Como foram seus primeiros casamentos sozinho?

PEDRO- Foi uma satisfação realizar o primeiro casamento sozinho, até então na época eu fazia parte da Pastoral da Família junto com a minha esposa Alaucy, já falecida. E naquele momento, podia perceber que aqueles casais que nós dávamos instruções e o curso, estavam ali na minha frente para eu poder realizar o casamento deles. Era uma alegria estar ali com eles, claro que o casamento no civil é mais formal, a gente precisa fazer algo diferente do que o casamento da Igreja e seguimos os trâmites do Tribunal de Justiça, sendo o casamento uma coisa séria e levada com muita responsabilidade. Acredito que nestes 32 anos já realizei mais de 1.500 casamentos todos os meses realizados cerca de 150 casamentos ao ano.

PERFIL- Qual foi o casamento que mais marcou sua carreira e como foi o casamento comunitário e na pandemia?

PEDRO- O ato de casar é um compromisso que vemos que precisa ser respeitado, claro que sempre tem casamentos que nos marcam, um deles foi quando realizei um casamento no hospital, quando era ainda na rua Carlos Weber, era um senhor que estava doente e com autorização do Ministério Público, lembro que era o segundo casamento deles e foi realizado para conforto da esposa e claro a pessoa precisa querer casar. Lembro que o senhor estava bem debilitado e apenas fazia ok com dedo quando perguntado algo para ele. E o segundo casamento foi um casal bem jovem aqui de Rio Negrinho o rapaz estava internado em São Bento do Sul fase terminal e sonho deles era casar e assim fizemos, casamos eles e um mês depois o rapaz faleceu. Sobre os dois casamentos comunitários foi uma honra realizar, em alguns casos casei os filhos e os pais e durante a pandemia os casamentos foram realizados online, até que tudo voltou ao normal era um pouco diferente mas valeu foi uma experiência nova.

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