Como os deputados de SC votaram no projeto que regulamenta reforma tributária

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A Câmara de Deputados aprovou na noite de quarta-feira (10) o texto-base do primeiro projeto de regulamentação da reforma tributária. O placar ficou em 336 votos a favor, 142 contrários e duas abstenções. Entre os catarinenses, a maioria dos parlamentares foi contrário ao projeto.

Placar total ficou 336 votos a favor, 142 contrários e duas abstenções (Foto: Lula Marques, Agência Brasil)

Dos 16 deputados federais de Santa Catarina, seis foram a favor: Ana Paula Lima e Carla Ayres, ambas do PT; Carlos Chiodini e Cobalchini, do MDB; Fabio Schiochet, do União Brasil; e Jorge Goetten, do Republicanos. Os outros dez paramentares foram contra a proposta.

Veja como votaram os deputados de SC

  1. Ana Paula Lima (PT): Sim
  2. Carla Ayres (PT): Sim
  3. Carlos Chiodini (MDB): Sim
  4. Carmen Zanotto (Cidadania): Não
  5. Caroline De Toni (PL): Não
  6. Cobalchini (MDB): Sim
  7. Daniel Freitas (PL): Não
  8. Daniela Reinehr (PL): Não
  9. Darci de Matos (PSD): Não
  10. Fabio Schiochet (União Brasil): Sim
  11. Gilson Marques (Novo): Não
  12. Ismael (PSD): Não
  13. Jorge Goetten (Republicanos): Sim
  14. Julia Zanatta (PL): Não
  15. Pezenti (MDB): Não
  16. Zé Trovão (PL): Não

Entenda a proposta

O projeto trata especificamente da implementação de novos impostos, que vão substituir os atuais tributos federais. As regras da reforma tributária serão aplicadas de forma escalonada nos próximos anos, e todos os efeitos serão sentidos ao longo do tempo.

O projeto trata da implementação do IBS (Imposto sobre Bens e Serviços), do CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços) e do Imposto Seletivo (IS). Os dois novos impostos formam o IVA (Imposto sobre Valor Agregado) e substituirão cinco tributos que atualmente incidem sobre consumo: PIS, Cofins, IPI, ICMS, ISS.

As bases da reforma já foram aprovadas, no ano passado, mas ainda falta detalhar regras sobre a cobrança dos impostos. As mudanças não são imediatas — haverá um período de transição e o novo sistema só entra em vigor por completo em 2033.

Outra proposta, que regulamenta o funcionamento de um comitê gestor para administrar os tributos, será votada em agosto.

Com informações da NSC Total