Em um comício na terça-feira (23), o presidente venezuelano Nicolás Maduro declarou que as eleições brasileiras não são auditadas. Sem apresentar provas ou embasamento, suas palavras foram classificadas nos bastidores do governo brasileiro como uma “provocação desrespeitosa” dirigida a um aliado. A informação é do portal g1.
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Em resposta, a presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Cármen Lúcia, reafirmou ao blog do jornalista Valdo Cruz, também no g1, que “as urnas e as eleições brasileiras são auditadas, desde o início do seu processo até o seu final”. Ela acrescentou que nunca foram “comprovados quaisquer tipos de fraudes e erros” e destacou que a “Justiça Eleitoral brasileira é confiável e pode contar com a confiança da população”.
Além das críticas ao sistema eleitoral brasileiro, Maduro aconselhou a “tomar chá de camomila” quem se assustou com suas declarações de que, se não ganhar a eleição presidencial, haverá um “banho de sangue” na Venezuela. Embora não tenha direcionado essa fala diretamente ao presidente brasileiro, Lula havia dito anteriormente ter se “assustado” com a declaração de Maduro sobre o resultado das eleições.
Maduro também afirmou que a Venezuela “tem o melhor sistema eleitoral do mundo” e que a oposição perderá, devendo “aceitar” a derrota. No entanto, as eleições na Venezuela são vistas com desconfiança pela comunidade internacional. No início do ano, o Supremo Tribunal de Justiça venezuelano, alinhado ao governo chavista, impediu a candidatura de duas opositoras, María Corina Machado e Corina Yoris, favoritas a desbancar Maduro.
Atualmente, a oposição a Maduro relata dificuldades para credenciar os fiscais que acompanharão a eleição presidencial venezuelana, marcada para o próximo domingo. O TSE enviará dois servidores seniores, com experiência na gestão das eleições brasileiras, para atuarem nos grupos de observadores internacionais na Venezuela. Eles verificarão se haverá cerceamento aos eleitores e se as urnas serão lacradas, com um relatório a ser divulgado após o retorno ao Brasil.
No Palácio do Planalto, a eleição na Venezuela, que acontecerá no próximo domingo (28), tem gerado preocupação. Maduro, que busca nova reeleição, não demonstra sinais claros de que aceitará um resultado que não seja sua vitória.
Fonte: NSC Total
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