Lara e Larissa, gêmeas siamesas nascidas em outubro do ano passado em Goiânia, deixaram o hospital pela primeira vez nesta quarta-feira (7), após quase 10 meses de internação.
CONTINUA DEPOIS DAS PUBLICIDADES
O caso das gêmeas, que são unidas pelo tórax e compartilham órgãos como fígado, intestino e genitálias, é considerado raro e complexo. Elas enfrentaram várias complicações graves, incluindo longas estadias na UTI, paradas cardiorrespiratórias, úlceras de pressão e hipertensão pulmonar.
A mãe das gêmeas, Kátia Cardoso, de 37 anos, se deslocou de Parauapebas, no Pará, para Goiânia em busca de tratamento especializado com o cirurgião Zacharias Calil, conhecido internacionalmente por suas cirurgias em siameses. Kátia alugou um apartamento próximo ao hospital, a 1 km de distância, para continuar acompanhando as filhas que ainda permanecem em observação.
O médico Zacharias Calil descreveu o caso como um dos mais complexos que já enfrentou. “Ainda não temos previsão de quando a separação poderá ser realizada. Larissa tem cardiopatia e precisa de oxigênio para respirar, o que torna o quadro muito delicado. A estabilização necessária para retirá-las do hospital já é uma vitória”, afirmou o médico.
A mãe das gêmeas expressa esperança e confiança na possibilidade de uma separação futura e busca apoio através de um perfil no Instagram, onde compartilha atualizações sobre o estado de saúde das filhas e continua o tratamento. O foco atual é garantir que Lara e Larissa ganhem peso e resistência antes de qualquer procedimento cirúrgico adicional.
Fonte: ND +
Não perca nenhuma notícia de Rio Negrinho e região: entre em nossos grupos de WhatsApp e fique sempre atualizado!
CLIQUE PARA ENTRAR NO GRUPO