VÍDEO: Navio fica à deriva após cabos de amarração arrebentarem no Porto de Itajaí

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Na manhã desta quinta-feira (19), o navio Irenes Resolve, de bandeira libanesa, se soltou do cais do Porto de Itajaí após os cabos de amarração arrebentarem. A embarcação, de 257 metros de comprimento, ficou à deriva no Rio Itajaí-Açu, se aproximando perigosamente da travessia de ferry boat, o que poderia ter causado um acidente de grandes proporções.

Momento em que o navio se afasta do cais (foto: Reprodução

O incidente ocorreu por volta das 7h, quando imagens de câmeras de segurança mostraram o navio se afastando do berço 1 de atracação, operado pela JBS Terminais, e começando a girar no canal. Graças à rápida ação de um prático, que conseguiu subir a bordo da embarcação em movimento, a colisão foi evitada. O prático manobrou o navio, direcionando-o para alto-mar, onde permaneceu fundeado.

Imediatamente após o incidente, um alerta foi enviado a outras embarcações no canal, mas a travessia do ferry boat não precisou ser interrompida. O incidente aconteceu durante o horário de pico da movimentação de passageiros, quando a colisão poderia ter gerado consequências graves.

A Praticagem de Itajaí emitiu um comunicado, confira:

“Por volta das 7h da manhã do dia 19 de dezembro, o navio Irenes Resolve, durante sua operação de carga e descarga no berço JBS1 do Porto de Itajaí, teve seus cabos de amarração rompidos, se afastando da do cais e atravessando para o meio do canal do Rio Itajaí-Açu e indo em direção ao ferry boat, em situação de perigo iminente. Por rádio, o comandante do navio solicitou apoio urgente à Praticagem, que imediatamente acionou os práticos de serviço e os rebocadores da empresa SAAM. A presteza e agilidade no atendimento a essa emergência permitiram o embarque do prático e o início da manobra com os rebocadores para conduzir o navio, em segurança, para a área de fundeio, evitando um acidente de consequências imprevisíveis nas proximidades do ferry boat”.

Este não é o primeiro incidente do tipo no Porto de Itajaí. Em maio de 2022, uma situação semelhante ocorreu durante uma enchente no Vale e Alto Vale, quando a correnteza estava cinco vezes acima do normal.