O Ministério Público de Santa Catarina (MP-SC) identificou a origem das ossadas humanas encontradas em 27 de novembro, no forro de uma casa de um dos alvos da Operação Cortejo, deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco). Os restos mortais, que estavam no local há cerca de quatro anos, pertenciam a dois irmãos.
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Segundo o MP, uma empresa funerária teria sido contratada pela viúva de um dos falecidos para reformar o túmulo e acondicionar os restos mortais para sepultamentos futuros. No entanto, após a reforma, realizada em 2020, as ossadas não foram devolvidas ao túmulo. O MP requereu à Justiça a realização de exames de DNA dos ossos para comparar com o DNA de um irmão ainda vivo, a fim de confirmar a identidade dos corpos.
Além disso, a 5ª Promotoria de Justiça da Comarca de Chapecó denunciou dez pessoas ligadas a seis funerárias da cidade por extorsão. Dois empresários estão presos preventivamente desde o dia 27 de novembro, quando a Operação Cortejo foi deflagrada. A investigação teve início após um empresário denunciar ameaças de extorsão por parte dos donos de funerárias locais, que, segundo o MP, formaram um cartel para impedir a instalação de novas empresas do ramo na cidade.
A investigação continua, e novos desdobramentos são aguardados, com indícios de que as funerárias de Chapecó possam estar praticando crimes relacionados a cartel, conforme o artigo 4º, inciso I, da Lei n. 8.137/90.
Fonte: NSC Total
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