O retorno das praias do final de ano tem causado algum tipo de virose nas pessoas. Em Rio Negrinho a equipe da Vigilância Epidemiologia recebeu o registro de 42 casos de atendimento da Fundação Hospitalar, de pacientes diagnosticados com diarréia, todos eles tinham passagem pelo litoral em alguma praia do estado de Santa Catarina.
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Saúde alerta para doenças diarréicas agudas na temporada de verão. Em decorrência do período de intenso calor e com o aumento da população flutuante, principalmente na região litorânea de Santa Catarina, pode ocorrer um crescimento no número de casos de algumas doenças transmitidas de pessoa a pessoa. Entre elas as doenças diarreéicas agudas (DDA), ou doenças infecciosas gastrointestinais, as popularmente conhecidas por “viroses” de verão.
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Por conta da possibilidade de um aumento do número de casos de doenças diarreéicas agudas nesta temporada de verão, a Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio da Superintendência de Vigilância em Saúde (SUV), alerta a população para os cuidados e as medidas de controle e higiene durante todo o período, evitando o adoecimento e a transmissão para outras pessoas, são eles:
Cuidar com a qualidade da água ingerida que deve ser tratada, fervida ou mineral
Evitar a ingestão de frutos do mar crus, carnes mal passadas, especialmente sem saber a procedência
Ao levar alimentos para a praia, cuidar da higiene e manter a refrigeração adequada
Não consumir sucos, batidas, caipirinhas e outras bebidas não industrializadas sem saber a procedência dos ingredientes utilizados
Não consumir alimentos fora do prazo de validade, mesmo que aparência seja normal
Não consumir alimentos que pareçam deteriorados, com aroma, cor ou sabor alterados, mesmo que estejam dentro do prazo de validade
Higienizar as mãos com frequência, especialmente antes e depois de utilizar o banheiro, trocar fraldas, manipular e preparar os alimentos, amamentar e tocar em animais
Não frequentar locais com condição imprópria para banho. É importante destacar que a doença pode causar desidratação leve à grave, sendo que crianças, idosos e pessoas imunodeprimidas são mais vulneráveis e têm mais chances de evoluir para gravidade. Principalmente nestes casos é importante monitorar os sintomas, não se automedicar e, caso necessário, procurar uma unidade de saúde para realização do tratamento adequado.
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