Ex-vereadores Piska, Artemio e Osmar Anton são inocentados no caso das diárias em Rio Negrinho

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O ex-vereador Arlindo André da Cruz, conhecido como Piska, entrou em contato com a equipe do Perfil Multi para anunciar que, juntamente com os ex-vereadores Osmar Paulo Anton e Artemio Correa, foi inocentado no caso das diárias, ocorrido em 2016. Piska relatou que a sentença considerou improcedente a acusação contida na denúncia, absolvendo ele, Artemio e Osmar das acusações de crimes na época. “Sobre o processo das diárias, fomos inocentados hoje. Eu sabia que não devia nada, estava com a consciência tranquila. Assim como eu, Artemio e Osmar também fomos inocentados. Na época, éramos presidentes, e esse processo foi dividido em dois. Quanto aos demais envolvidos, não sei quando ocorrerá a sentença deles”, explicou Piska.

SENTENÇA

“Ante o exposto, julgo improcedente a pretensão punitiva contida na denúncia, para absolver Osmar Paulo Anton, Arlindo André Cruz e Artemio Correa, por infração aos arts. 312, caput, c/c 327, § 2º, do Código Penal, nos termos do art. 386, VII, do CPP.”

O CASO DAS DIÁRIAS

Em 13 de setembro de 2018, quase dois anos atrás, a Polícia Civil revelou, em coletiva de imprensa na delegacia de São Bento do Sul, os resultados de uma extensa investigação que originou a Operação Iceberg. Esta operação foi iniciada pela DEIC (Diretoria Estadual de Investigação Criminal) de Santa Catarina em 2015, mas teve repercussões em Rio Negrinho e São Bento do Sul. Na ocasião, o delegado regional Odair Sobreira e o delegado Gustavo Muniz, então coordenador da DIC, informaram que 19 pessoas de Rio Negrinho, entre ex-vereadores e servidores da Câmara, estavam sendo indiciadas. De São Bento do Sul, 10 pessoas, incluindo ex-vereadores e servidores, também foram indiciadas.

Os indiciados ocuparam cargos entre 2007 e 2012, com um caso isolado em 2016. As acusações foram de falsidade ideológica e peculato, com base em investigações que apontaram o uso indevido de R$ 479.479,03 em diárias recebidas para participação em cursos considerados falsos pela Polícia Civil. Esses cursos, que teriam ocorrido em Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Joinville (SC) e outras cidades, foram usados para justificar as diárias. Além disso, segundo as investigações, o pagamento de inscrições para esses cursos chegou a R$ 135.620,00. Em 2018, conforme cálculos da Polícia Civil, o valor total das diárias retiradas em Rio Negrinho, corrigido, ultrapassaria R$ 1 milhão.

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