Rio Negrinho: Medalha de prata no voleibol feminino, com brilho de ouro

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Um feito histórico marcou o encerramento da 15ª edição dos Jogos Abertos da Terceira Idade de Santa Catarina (JASTI).

A equipe feminina de vôlei adaptado de Rio Negrinho sagrou-se vice-campeã estadual ao conquistar a medalha de prata, encerrando oficialmente as competições neste domingo (4), com uma campanha memorável.

O evento, promovido pelo Governo do Estado por meio da Fundação Catarinense de Esportes (Fesporte), reuniu 3.939 atletas de 194 cidades em São Bento do Sul, além de partidas de bocha realizadas também em Rio Negrinho e Campo Alegre. Modalidades como atletismo, dança, beach tennis, canastra, truco e bocha integraram a programação.

Uma Jornada de Superação e Determinação

O time de Rio Negrinho, estreante na competição e formado por atletas da categoria 60+, iniciou sua campanha com uma vitória consistente contra a equipe de Florianópolis, vencendo por 2 sets a 0. No dia seguinte, a equipe manteve o alto nível ao derrotar Pinhalzinho com parciais de 15 x 1 e 14 x 3, avançando com moral para a fase eliminatória.

Nas quartas de final, Rio Negrinho superou duas potências regionais: São Bento do Sul e Joinville, novamente com vitórias por 2 sets a 0.

No domingo (4), as atletas de Rio Negrinho enfrentaram Blumenau na semifinal, vencendo por 2 sets a 0 e garantindo a tão sonhada vaga na final. Em uma disputa acirrada pelo título catarinense, a equipe encontrou pela frente o forte time de Camboriú, que levou a melhor e ficou com a medalha de ouro. Com a medalha de prata, Rio Negrinho subiu ao pódio e entrou para a história do JASTI. Blumenau completou o pódio na terceira colocação, após vencer a disputa pelo bronze.

Um Projeto que Virou Família

Com apenas três meses de preparação, o grupo de Rio Negrinho superou desafios e criou um verdadeiro elo de amizade e parceria dentro e fora das quadras.

“Foi mais do que uma equipe, foi uma família”, contou emocionada a técnica Fabiana Rodrigues. Sob o comando dela, as atletas mostraram força, garra e técnica em todas as partidas, ganhando respeito e admiração do público e das adversárias.

Durante toda a competição, o time contou com o apoio de Cássio Alves, presidente da Fundação Municipal de Esportes (FME). A dedicação de cada atleta e da comissão técnica mostrou que a idade não é limite para realizar sonhos.

“Chegamos como desconhecidas, viramos bairro… a cada jogo, ponto e vitória, ganhávamos torcida. O reconhecimento não veio apenas pelo bom voleibol, mas por quem somos como grupo: mulheres fortes, inteligentes, leais, com brilho no olhar e paixão pelo que fazemos”, destacou uma das atletas, em uma mensagem de agradecimento emocionada nas redes sociais.

A participação da equipe reforçou o papel do esporte como instrumento de inclusão, saúde e valorização da terceira idade. A experiência no JASTI não será esquecida e, como destacaram as atletas, “esse troféu tem significado: ele é símbolo de força, união e fé.”

A edição de 2025 do JASTI foi considerada um sucesso absoluto, promovendo integração entre municípios, saúde e qualidade de vida.

“Os mais de 3 mil competidores mostraram ao Brasil que para ser feliz no esporte não existe idade”, disse um dos organizadores durante a cerimônia de encerramento.

O JASTI volta em 2026 com a promessa de ainda mais emoção, garra e histórias inspiradoras.