Saúde SC alerta para aumento de casos por doenças respiratórias nas últimas semanas e reforça importância da vacinação 

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As mudanças climáticas típicas do outono, com temperaturas mais baixas, associada aos hábitos neste período, favorecem uma maior circulação dos vírus respiratórios. Essa condição tem impactado no aumento dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), com destaque para a influenza, em Santa Catarina. Por conta disso, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) alerta a população, principalmente os grupos prioritários – crianças, gestantes e idosos -, a buscar a vacina contra a gripe para reduzir o risco de complicações graves da doença. As doses seguem disponíveis nos postos de saúde.

Foto: Leo Munhoz Secom/GOVSC

De acordo com os dados da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE) foram registrados 962 casos de SRAG por influenza no estado e 95 óbitos no ano de 2025. Apesar dos números serem menores quando comparado ao mesmo período do ano de 2024, há um aumento de casos desde o final do mês de abril. Esse aumento pode continuar nas próximas semanas, considerando a chegada do frio mais intenso.

“Diante do cenário, reforçamos a importância da vacinação contra a gripe como principal estratégia de prevenção. A campanha de imunização foi ampliada no Estado desde o dia D para toda a população catarinense a partir dos 6 meses de idade. O foco é continuar a imunizar a população, principalmente dos grupos prioritários, que registra a cobertura vacinal de 40,57% apenas, e são os mais acometidos pela doença. Queremos evitar as internações e o agravamento das doenças respiratórias”, ressalta o diretor da DIVE, João Augusto Fuck. 

A vacinação anual é a forma mais eficaz de prevenir a gripe e suas consequências. Isso ocorre porque o vírus da influenza sofre constantes mutações, o que torna necessário atualizar a vacina todos os anos para garantir a proteção contra as cepas mais recentes.

Além disso, as medidas não farmacológicas também ajudam a evitar a propagação do vírus, como a higienização frequente das mãos, o uso de máscaras em ambientes fechados e a busca por atendimento médico ao surgirem sinais de agravamento respiratório.

Atenção para os sintomas

Ao apresentar febre, tosse, dor de garganta e dores nas articulações, musculares ou de cabeça, é  fundamental  procurar o serviço de saúde mais próximo da residência para o tratamento adequado. Os grupos de risco, entre eles idosos, crianças, gestantes, doentes crônicos, têm maior probabilidade de apresentar complicações quando infectados pelos vírus respiratórios.

Medidas de prevenção

  • Vacinação anual
  • Lavar as mãos com frequência;
  • Usar máscara em casos de pessoas sintomáticas;
  • Evitar ambientes fechados e com aglomeração de pessoas;
  • Cobrir nariz e boca quando espirrar ou tossir;
  • Evitar tocar mucosa de olhos, nariz e boca;
  • Manter superfícies e objetos que entram em contato frequente com as mãos, como mesas, teclados, maçanetas e corrimãos limpos com álcool;
  • Não compartilhar objetos de uso pessoal, como copos e talheres

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