O que seria uma noite comum de culto em uma igreja de Joinville terminou com confusão, tapas e um homem armado na noite de domingo (29). O motivo da briga teria sido um caso de traição por parte de um pastor. O próprio acusado de adultério se manifestou, um dia depois, e confessou o caso.
Foto divulgação NSC
A briga dentro da Catedral Imagem e Semelhança teria começado quando um fiél expôs o caso de traição e que o pastor teria usado o dízimo para comprar um carro. O pastor informou pelas redes sociais que teria ido até o culto para confessar o adultério e negou ter usado o dinheiro da congregação. Ele afirmou que, na verdade, comprou o automóvel à prestação.
Por conta das acusações, uma briga teria começado dentro da igreja, localizada na rua Blumenau, bairro Santo Antônio. A Polícia Militar chegou a ser acionada.
Conforme a PM, em um primeiro momento, a confusão teria se dispersado sozinha. Posteriormente, uma nova briga começou dentro da igreja. Os envolvidos teriam se estapeado e, neste momento, foi necessária a intervenção policial, que usou “equipamentos de menor potencial ofensivo para contenção do tumulto, conforme prevê as técnicas policiais”, de acordo com nota da PM.
Depois, os policiais avistaram um volume de arma de fogo na cintura de um homem que estava no interior da igreja. Ele foi abordado e, com ele, localizada uma pistola, Calibre .9 milímetros, com três carregadores, totalizando 52 munições. O suspeito alegou ser CAC, ou seja, colecionador, atirador desportivo e caçador. Ele afirmou que estava armado por questões de segurança devido às ameaças que vinha sofrendo. Ele foi conduzido à Central de Polícia. A identidade do homem levado até a delegacia não foi informada.
“Ressalta-se que a atuação policial militar foi pontual e se deu unicamente para encerrar as vias de fato generalizada que estava ocorrendo e para resguardar a integridade física das pessoas que ali estavam, não foi constatado nenhum ferido. Os autores das vias de fato não foram identificados, pois se dispersaram na multidão”, informou nota da PM.
O motivo inicial da confusão teria sido o fato de um pastor ter traído a esposa e, supostamente, ter usado o dinheiro do dízimo para comprar um carro. Nas redes sociais, o pastor negou parte das acusações.
— Eu pequei, eu errei, eu falhei e eu estou aqui confessando o meu adultério. […] Em relação a esse carro, eu tinha um outro carro, vendi e comprei esse carro a prestação. Esse carro, eu pago ele a prestação e tenho como provar isso. Alguém está falando que eu usei o dízimo da igreja para comprar carro para amante. Isso é mentira. Não é verdade, não há prova disso, eu posso provar que isso não existe, isso não é verdade — cita o pastor.
Com informações NSC
