Ao longo das últimas semanas, três escolas da rede municipal de São Bento do Sul — Baselisse Virmond, Aracy Hansen e Sophia Schwedler — receberam uma programação especial que uniu cultura, educação e sensibilidade. Trata-se do projeto “Luz, Câmera, Educação!”, promovido pela Associação Multicultural Panaceia, por meio do Cineclube Panaceia, que levou sessões de cinema comentadas para alunos da pré-escola ao 9º ano, além das equipes pedagógicas.
As exibições contemplaram obras infantojuvenis selecionadas com rigor, abordando temas como diversidade, meio ambiente, empatia, valores humanos e cidadania. Após cada filme, os estudantes participaram de rodas de conversa mediadas por cineclubistas e educadores culturais, em um formato acessível, dinâmico e profundamente reflexivo.
O projeto foi realizado com recursos do Programa Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura (PNAB 2024), do Ministério da Cultura, e contou com o apoio da Prefeitura Municipal de São Bento do Sul e da Fundação Cultural. A iniciativa reforça a importância de políticas públicas que aproximem arte e educação, democratizando o acesso à cultura desde os primeiros anos da formação escolar.
O Cineclube Panaceia, com mais de uma década de atuação, é referência na região em exibições públicas, debates e formação de público, com um trabalho reconhecido por sua seriedade e comprometimento social.
A curadoria e mediação das sessões foram realizadas por uma equipe comprometida com o impacto do audiovisual na formação humana: Robson Rodrigues, Robson Silva, a produtora Luciana Souza e o cineasta Rafael Nagel (Zé Sozinho Produções), com fotografia de Andrieli e coordenação geral de Robson Rodrigues. A produção também contou com a colaboração de Alexandra Meinchein.
“Um cineclube precisa ser entendido como política pública de base. Não estamos apenas exibindo filmes — estamos formando pensamento crítico, empatia e pertencimento”, destaca Robson Rodrigues.
As sessões foram cuidadosamente adaptadas para dialogar com todas as faixas etárias. Os filmes não apenas encantaram, mas também serviram como ponto de partida para conversas profundas sobre questões contemporâneas e realidades próximas ao universo estudantil. A cada cena, uma nova forma de enxergar o mundo era revelada.
O projeto “Luz, Câmera, Educação!” é mais do que uma ação cultural: é uma prova concreta de que o cinema pode ser ferramenta de transformação, educação e cidadania.