Após dez dias de intensas buscas, foi localizado na manhã desta terça-feira (15), o corpo do homem que havia desaparecido no Rio Canoinhas, em Três Barras (SC). A ocorrência de afogamento foi registrada no dia 5 de julho, na região da Ponte do Rio Canoinhas, localizada na Avenida Abraão Mussi, no bairro São Cristóvão.
Segundo o Corpo de Bombeiros Militar, por volta das 02h05min do dia 5, a guarnição de Três Barras foi acionada para atender à ocorrência. Testemunhas relataram que, por volta da 1h, um homem identificado inicialmente apenas como Daniel, de aproximadamente 35 anos, teria adentrado ao rio por uma rampa de acesso a embarcações, nadado cerca de 30 metros e, em seguida, submergido, não sendo mais visto.
Nas buscas iniciais, realizadas ainda durante a madrugada, as equipes localizaram apenas uma jaqueta cinza, supostamente pertencente à vítima. Em razão da baixa visibilidade e dos riscos operacionais, as buscas subaquáticas foram temporariamente suspensas e retomadas ao amanhecer.
A operação envolveu guarnições das OBMs de Três Barras, Canoinhas e Porto União, além da equipe de mergulhadores da 2ª Região Bombeiro Militar (2ªRBM). Ao longo dos dez dias, foram utilizadas técnicas de varredura superficial e submersa, com apoio de sonar e embarcações especializadas. As condições do rio — com correnteza e baixa visibilidade — exigiram extremo cuidado por parte dos mergulhadores.
Na manhã do 10º dia de buscas, por volta das 08h20, a equipe avistou um tecido entre galhadas, a cerca de 1.500 metros do ponto inicial do desaparecimento. Ao se aproximarem, os bombeiros confirmaram se tratar do corpo do homem desaparecido. O corpo foi removido cuidadosamente da água e levado até a rampa de embarcações, local com melhor acesso.
A área foi isolada e a Polícia Científica foi acionada para realizar os procedimentos legais e periciais. A vítima foi oficialmente declarada sem sinais vitais.
O Corpo de Bombeiros Militar agradeceu o empenho de todas as equipes envolvidas e reiterou a importância de redobrar os cuidados em áreas de risco como rios, lagos e represas, especialmente durante a noite e em locais sem supervisão.