Coqueluche: identifique os riscos para a sua saúde e as formas de prevenção

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A coqueluche, também conhecida como “tosse comprida”, é uma doença respiratória altamente contagiosa causada pela bactéria Bordetella pertussis. A Secretaria de Estado da Saúde (SES) reforça o alerta à população sobre os riscos de contrair a doença. A vacina é a principal forma de proteção e prevenção da doença, além dos cuidados diários como lavar as mãos.

Foto: Freepik

Caracterizada por crises de tosse intensa e prolongada, a coqueluche pode levar a complicações graves, especialmente em bebês menores de seis meses, que ainda não receberam todas as doses de vacina e crianças, podendo causar pneumonia, convulsões e até mesmo a morte.

A doença se espalha facilmente por meio de gotículas expelidas ao tossir ou espirrar, e sua transmissão ocorre principalmente em ambientes fechados e com aglomeração. Ela afeta o sistema respiratório inferior, causando inflamação na traqueia e nos brônquios. Por ser uma doença imunoprevenível, a coqueluche é evitada com a vacinação. A vacina estimula o sistema imunológico a reconhecer e combater a bactéria. Assim, o organismo cria uma “memória” de defesa e consegue reagir com rapidez caso ocorra uma exposição futura.

“A principal forma de prevenção contra a doença é a vacina Pentavalente (que protege contra difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e Haemophilus influenzae b). Além disso, gestantes devem ser imunizadas, com a vacina dTpa, para garantir a proteção do bebê nos primeiros meses de vida”, explica João Augusto Fuck, diretor da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE).

Além da vacinação, medidas simples como a higiene das mãos, o uso de máscaras em ambientes fechados e o isolamento dos casos suspeitos contribuem para controlar a disseminação. A conscientização sobre a importância da vacinação e a busca rápida por atendimento médico ao surgirem sintomas típicos, como tosse persistente e vômitos após os episódios de tosse, são fundamentais para reduzir os riscos e proteger a população, sobretudo os mais vulneráveis.

Números em SC

No período de 2019 a 2023, houve uma redução significativa nos casos confirmados de coqueluche em Santa Catarina. Porém, no ano passado, foram registrados 368 casos confirmados e 3 óbitos, enquanto que em 2023 foram 2 casos confirmados e nenhum óbito. Já em 2025, foram 97 casos, 2 óbitos, sendo a maior ocorrência em menores de 1 ano de idade.

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