Nos dias 11 e 12 de agosto, padres e peregrinos de Rio Negrinho estiveram em Aparecida do Norte (SP) para participar da Peregrinação Dehoniana, evento que marcou o Centenário de morte do Padre Léon Dehon, fundador da Congregação dos Sacerdotes do Sagrado Coração de Jesus (SCJ), e deu início ao Jubileu Dehoniano (2024-2028), rumo aos 150 anos da fundação da Congregação.
Representando a cidade, estiveram presentes os padres Beto, Emerson, José e Moisés, todos da Congregação do Sagrado Coração de Jesus. Além deles, um grupo de peregrinos de Rio Negrinho acompanhou a viagem em excursão, vivendo dias de intensa fé e devoção.
Padre Beto, em entrevista ao Perfil Multi, destacou a emoção de participar de uma celebração que reuniu mais de 200 padres e bispos de diferentes regiões do Brasil:
“Foi um momento de profunda fé e oração, no qual sentimos a força da espiritualidade dehoniana e a alegria de estarmos unidos como família do Coração de Jesus.”
O encontro deste ano teve um significado especial por unir duas grandes comemorações: o Jubileu da Esperança, vivido por toda a Igreja, e o Jubileu Dehoniano, que recorda o legado de Padre Léon Dehon e inspira novas gerações de religiosos e leigos.
Padre Dehon dedicou sua vida a viver e anunciar a espiritualidade do Sagrado Coração de Jesus, com uma profunda dimensão de reparação e compromisso social. Seu lema, que marca o tempo jubilar, traduz sua entrega:
“Por Ele eu vivo: é Cristo que vive em mim!” (Gl 2,20)
Em suas reflexões, o fundador descrevia o Coração de Jesus como “um oceano de amor, no qual devemos mergulhar para amar como Ele ama”.
Em mensagem especial, o Superior Geral da Congregação, Pe. Carlos Luis Suárez Codorniú, scj, afirmou:
“São eventos e datas que nos convidam a renovar nosso compromisso cristão e a agradecer a Deus pela vida, o carisma e a obra do nosso fundador. De seus religiosos, Padre Dehon espera que sejam profetas do amor e ministros da reconciliação da humanidade e do mundo, em Cristo.”
A logo oficial do Jubileu Dehoniano, criada pela designer Maria Eduarda Oliveira Batista, une os 100 anos da morte de Padre Dehon (1925-2025) e os 150 anos de fundação da Congregação (1878-2028). A arte traz a citação bíblica de Gl 2,20, a ilustração do fundador e sua assinatura, com a cruz dehoniana em ouro, simbolizando o tempo jubilar.
Como família dehoniana, a celebração é acompanhada de uma oração própria, que expressa o espírito deste tempo especial:
“Fazei nosso tempo de Jubileu um sinal sempre novo do amor infinito de Deus no coração do mundo.”