A pequena Rayssa Ymanuele Machado, de 11 anos, moradora de Rio Negrinho, é um exemplo de força e alegria. Diagnosticada ainda na infância com osteogênese imperfeita, conhecida como “doença dos ossos de vidro”, ela enfrenta desde os três dias de vida uma rotina intensa de tratamentos no Hospital Infantil Joana de Gusmão, em Florianópolis, sempre acompanhada pela mãe, Ana Machado.
Rayssa é a única paciente de Rio Negrinho com essa condição que realiza tratamento na unidade. Ana relembra que, no início, tudo foi muito difícil até conhecerem a Casa de Apoio Vovó Gertrudes, mais conhecida como AVOS, que acolhe pacientes e familiares de diversas cidades de Santa Catarina.
Nesta quarta-feira (13), a AVOS comemorou seus 50 anos de história, e mãe e filha marcaram presença na celebração. Rayssa, que encanta a todos com seu sorriso, ainda concedeu entrevista para a NSC durante o evento.
“Ontem comemoramos essa data com essa equipe maravilhosa que nos acolheu tão bem. Antes, a gente não tinha onde ficar e acabava dormindo no hospital. Como a Rayssa faz tratamento três dias, eles nos receberam de braços abertos. Já são cinco anos nessa casa maravilhosa. Quem puder ajudar com doações, ajude, porque ela beneficia pessoas de várias cidades do Estado”, destacou Ana.
Mesmo convivendo com a fragilidade dos ossos, Rayssa não perde a esperança. Ao longo da vida, já sofreu 28 fraturas, passou por quatro cirurgias e, em setembro, se prepara para mais um procedimento: a correção da perna e a colocação de uma haste. Determinada, ela continua encarando cada desafio com coragem e um sorriso que inspira todos ao seu redor.