Setembro marca a chegada da Primavera, estação que é conhecida pela beleza das flores e também por gerar um maior número de casos alérgicos, especialmente na população adulta. A liberação do pólen das flores e a mudança climática são as principais responsáveis por tornar a estação uma dor de cabeça a quem costuma apresentar problemas alérgicos como rinite, bronquite, sinusite e asma. É frequente na Primavera uma doença chamada polinose. Trata-se de uma alergia ao pólen, também conhecida como febre do feno.
O que são alergias respiratórias?
As alergias respiratórias são reações exageradas do sistema imunológico a partículas inaláveis, como pólen, ácaros, fungos ou poluentes, que são identificadas como agentes prejudiciais, embora, para a maioria das pessoas, sejam inofensivas. Em indivíduos predispostos, o sistema imunológico detecta esses alérgenos como ameaças e libera substâncias como a histamina, que desencadeia uma resposta inflamatória e resulta nos sintomas característicos.
Causas das alergias na primavera
Durante a primavera, plantas como árvores, gramíneas e ervas liberam grandes quantidades de pólen, pequenas partículas microscópicas que podem viajar longas distâncias pelo ar. Além disso, outros fatores como o aumento da umidade e temperatura podem promover o crescimento de fungos e a proliferação de ácaros, o que agrava os sintomas.
Sintomas das alergias respiratórias
Os sintomas das alergias respiratórias podem variar em intensidade, mas os mais comuns incluem:
Prevenção das alergias respiratórias na primavera
A prevenção é essencial para minimizar os sintomas alérgicos durante a primavera. Aqui estão algumas abordagens recomendadas:
• Evite atividades ao ar livre durante os dias de pico de polinização, especialmente nas manhãs, quando os níveis de pólen estão mais altos.
• Mantenha portas e janelas fechadas durante a primavera, especialmente em dias secos e com ventos fortes, para evitar a entrada de pólen.
• Use filtros HEPA (High Efficiency Particulate Air) em aparelhos de ar-condicionado e purificadores de ar. Esses filtros podem capturar até 99,97% das partículas de alérgenos.
• Mantenha a casa limpa, aspirando regularmente com aspiradores equipados com filtros HEPA e limpando superfícies com pano úmido para reduzir a concentração de ácaros e pólen.
• Tomar banho e trocar de roupas ao voltar para casa ajuda a remover o pólen acumulado na pele e no cabelo. Lavar o rosto e os olhos com frequência também pode reduzir a exposição aos alérgenos.
• Anti-histamínicos: são medicamentos que bloqueiam a ação da histamina, reduzindo os sintomas de alergia.
Descongestionantes nasais: podem ser úteis para aliviar a congestão nasal temporária, mas o uso prolongado não é recomendado devido ao risco de efeito rebote.
Corticosteroides nasais: reduzem a inflamação das vias respiratórias e são uma das opções mais eficazes no tratamento contínuo de sintomas de rinite alérgica.
• Também conhecida como vacina de alergia, a imunoterapia consiste em expor gradualmente o paciente a doses controladas do alérgeno para que o sistema imunológico desenvolva tolerância ao longo do tempo.