Emprego em Tecnologia da Informação e Comunicação cresce 57% em Santa Catarina na última década

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Santa Catarina registra crescimento de 57,20% do emprego em Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) na última década. Em Telecomunicações, o crescimento foi de 121,68% no período. Os dados são da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), referentes aos anos de 2014 e 2024.

Foto: DC Studio/Freepik

Esses e outros dados estão na nova edição do Informativo Mensal do Emprego, lançado pela Secretaria de Estado do Planejamento (Seplan). O informativo demonstra os avanços expressivos no número de trabalhadores formais no setor de TIC, reúne dados do Novo Caged de julho, RAIS e outros indicadores.

Para efeito de comparação, o Secretário da Seplan, Fabricio Oliveira, pontua que o crescimento do emprego formal total em Santa Catarina foi de 11,9% no mesmo período.

“Isso significa que o setor de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) cresceu quase cinco vezes mais rápido que a média estadual. Esse desempenho demonstra o protagonismo e projeção do estado como um dos principais polos de transformação digital e inovação no país. Demonstra a força do ecossistema catarinense de tecnologia, que alia base industrial, serviços avançados, empresas inovadoras e, acima de tudo, pessoal qualificado”, acrescentou Fabricio.

Telecomunicações, indústria de TIC, e Softwares

O setor de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) pode ser dividido em três grupos de atividades, conforme classificação elaborada pela FIESC: Telecomunicações; Indústria de TIC; e Software e Serviços de Tecnologia da Informação.

O quantitativo de trabalhadores formais nas atividades de Telecomunicações teve o maior crescimento no setor. Com efeito, o salto de pouco mais de 4,5 mil vínculos em 2014 para cerca de 10 mil em 2024 representou um crescimento de 121,6% no estado. Entre outras atividades, o subsetor agrupa as telecomunicações por fio, sem fio e por satélite, além de operadoras de televisão por assinatura.

O segundo maior crescimento da força de trabalho em TIC foi na indústria do setor, que cresceu 54,30% entre 2014 e 2024. As atividades compreendem as fabricações de componentes eletrônicos; equipamentos de informática e periféricos; equipamentos de comunicação; aparelhos de recepção, reprodução, gravação e amplificação de áudio e vídeo; bem como fabricação de mídias virgens, magnéticas e ópticas.

Nas atividades de Software e Serviços de Tecnologia da Informação a força de trabalho em Santa Catarina teve um crescimento de 49,20% na força de trabalho em TIC. As atividades envolvem os serviços de tecnologia da informação, bem como tratamento de dados, hospedagem na internet e outras atividades relacionadas.

TIC em números absolutos

Santa Catarina registrou a existência de 71 mil trabalhadores formais no setor de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) no mês de julho. Os dados são do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) e foram analisados pela Diretoria de Políticas Públicas da Seplan.

Dessa forma, as atividades de Software e Serviços de Tecnologia da Informação concentraram a maior parte dos trabalhadores no setor, com 76,1% do total. Já as Telecomunicações e as atividades da Indústria respondiam por 14,5% e 9,4% do emprego setorial, respectivamente.

Em relação ao acumulado em 2025, os homens ocuparam a maioria das novas vagas de emprego formal (59,4%), conforme análises dos microdados do Novo Caged. Quanto ao grau de instrução, o grupo com maior representatividade foi o dos trabalhadores com Ensino Médio Completo, que ocuparam 39,3% dos novos postos.

2º lugar no Índice Brasil de Inovação e Desenvolvimento

Além disso, Santa Catarina conquistou o segundo lugar no Índice Brasil de Inovação e Desenvolvimento (IBID) 2025, ficando atrás apenas de São Paulo. O cálculo do IBID considera 80 indicadores distribuídos em sete pilares.

Em suma, o estado se sobressai nos pilares Instituições, Infraestrutura e Economia, nos quais alcançou a segunda posição. Em Conhecimento e tecnologia e em Economia criativa, Santa Catarina conquistou a terceira colocação. Nos pilares de Capital humano e de Negócios, o estado ocupou a sexta posição.

Elaborado pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI, 2025), o IBID avalia e compara os ecossistemas de ciência, tecnologia e inovação das 27 unidades federativas. Já as bases dos indicadores da RAIS e do Novo Caged são de responsabilidade do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). A RAIS registra todos os vínculos formais de emprego no Brasil, seja de trabalhadores com carteira assinada, estatutários ou temporários pela CLT. O Novo Caged é um sistema digital que registra admissões, desligamentos e transferências de trabalhadores formais, integrando dados trabalhistas e previdenciários.

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