A Rede Feminina de Combate ao Câncer de Rio Negrinho encerrou as atividades do Outubro Rosa com uma missa em ação de graças, em celebração a todas as ações realizadas ao longo do mês. Mais do que um encerramento simbólico, o momento foi uma oportunidade para reforçar que a prevenção contra o câncer de mama e de colo do útero deve ser uma prática constante na vida das mulheres, e não apenas em outubro.
As voluntárias da entidade destacam que o autoconhecimento é essencial para o diagnóstico precoce. “Cada mulher deve se tocar, se observar e conhecer o próprio corpo. Detectar algo diferente a tempo pode significar a diferença entre um tratamento simples e um mais complexo — e, muitas vezes, entre a vida e a morte”, ressaltam.
Durante o mês de outubro, a Rede Feminina promoveu diversas ações de conscientização, como o Dia D, palestras em empresas, mutirão de exames preventivos, a tradicional Tarde Cor de Rosa e o lançamento do livro “Um Chão de Esperança” — uma obra emocionante que reúne depoimentos de 24 pacientes atendidas pela instituição, além de contar a história das ex-presidentes e da trajetória da Rede Feminina em Rio Negrinho.
O Outubro Rosa é um movimento mundial que nasceu na década de 1990 para conscientizar sobre a importância da detecção precoce do câncer de mama e, mais recentemente, do câncer de colo do útero. O mês é marcado por campanhas educativas, ações de saúde e pela cor rosa que ilumina prédios e monumentos, simbolizando esperança e solidariedade.
O câncer de mama é o tipo mais comum entre as mulheres brasileiras (depois do de pele não melanoma). Ele surge pelo crescimento anormal das células da mama, podendo formar um tumor que se espalha para outros órgãos.
O diagnóstico precoce é a principal arma contra a doença. A mamografia é o exame mais indicado para a detecção, e deve ser realizada conforme orientação médica, principalmente a partir dos 40 anos. Além disso, o autoexame ajuda a mulher a conhecer o próprio corpo e perceber qualquer alteração.
A Rede Feminina reforça que a prevenção é um ato de amor à vida, e que o cuidado precisa acontecer todos os dias — não apenas em outubro.