O início do processo para o reconhecimento oficial de Indicação Geográfica do Móvel de Madeira Maciça da Região de São Bento do Sul foi oficialmente anunciado em um evento de sensibilização, que reuniu lideranças e empresários do setor moveleiro. Os trabalhos seguirão por dois anos até que haja a conquista da certificação pelo INPI, trazendo maior visibilidade, valorização e diferencial competitivo nacional e internacional.
A iniciativa é dos sindicatos das indústrias moveleiras Sindusmobil, de São Bento do Sul, e Sinmovel, de Rio Negrinho, além do Sebrae/SC, que será o responsável pelo desenvolvimento do processo de certificação. As indicações geográficas têm relevância porque protegem e valorizam as características que destacam um determinado local na produção, como nesse caso a produção de móveis de madeira maciça.
O presidente do Sindusmobil lembrou que o momento exige das indústrias estratégias inovadoras, visão de longo prazo e reposicionamento constante para enfrentar os desafios crescentes de competitividade global. “A busca pela Indicação Geográfica é uma iniciativa transformadora. Ela não tem o propósito de elevar os preços de venda dos produtos, mas fortalecer a percepção de valor, ampliar a confiança dos compradores e facilitar a identificação de origem e a reputação da nossa região pelos clientes em todo o mundo”, destacou Luiz Carlos Pimentel.
Segundo o gerente regional do Sebrae/SC, a partir desse momento as empresas moveleiras de São Bento do Sul, Campo Alegre e Rio Negrinho serão convidadas a aderir ao projeto. “A participação das empresas é essencial para agregar esforços e fortalecer o projeto, agregando valor a esse diferencial competitivo que somente a nossa região possui”, informou Luiz Carlos da Silva. O presidente do Sinmovel, Enrico Fagundes, também ressaltou que a certificação será essencial para as indústrias conseguirem consolidar e abrir novos mercados.
