A segurança de Santa Catarina voltou a ser destaque nacional, com a divulgação do ranking do Anuário Cidades Mais Seguras do Brasil de 2025. Com uma média de 8,6 mortes violentas a cada 100 mil habitantes, o estado figura como o mais seguro do país. A média nacional é de 23 casos. A publicação levou em conta os dados oficiais do Ministério da Saúde e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e foi elaborada pelo portal MySide, especializado no ramo imobiliário nacional para indicar os melhores locais para se investir.
O levantamento também mostra redução no número catarinense em comparação com o estudo de 2023, que era de 9,2. Entre as cidades mais seguras, Santa Catarina também se destaca, com as três primeira posições: Brusque, Jaraguá do Sul e Tubarão.
“Nós vemos com muita satisfação esses números porque investimos muito na segurança da nossa gente. As forças de segurança catarinenses são muito bem preparadas, formadas por homens e mulheres qualificados e nós, desde o primeiro ano, estamos buscando dar melhores condições de preparo e trabalho, com melhores salários, equipamentos e acesso a processos inovadores, como as câmeras de reconhecimento fácil, que estão tirando o sono da bandidagem. Santa Catarina é um estado para quem busca trabalhar, produzir, fazer turismo e ser feliz. Bandidagem aqui não tem vida fácil e vai continuar não tendo moleza”, disse o governador Jorginho Mello.
O Ranking foi elaborado com base na taxa de homicídios a cada 100 mil habitantes de cada estado. Depois de Santa Catarina, em segundo lugar, aparece São Paulo, com 11,3 e o Distrito Federal com 12,3 casos por 100 mil habitantes. As análises apresentadas neste estudo foram realizadas com base em dados referentes ao ano de 2024.
“O reconhecimento da Segurança Pública em Santa Catarina é fruto de um trabalho integrado, realizado com o comando do governador Jorginho Mello, em que todas as forças policiais trabalham de forma cooperativa, em favor da preservação da ordem e da proteção da vida dos catarinenses. A Polícia Militar de Santa Catarina (PMSC) tem trabalhado continuamente, investindo na capacitação técnica, na atualização de equipamento e armamentos, que contribuem no aumento da qualidade de vida de cada cidadão”, afirmou o comandante-geral da PMSC, coronel Emerson Fernandes.
Para se construir um estado seguro é preciso garantir cidades com baixos índices de violência. E Santa Catarina também ganha destaque quando se analisa os municípios com mais de 100 mil habitantes, com as três primeiras posições: Brusque (1,4), Jaraguá do Sul (2,2) e Tubarão (2,8) são as três cidades mais seguras do país. Alem disso, outras três catarinenses aparecem entre as trinta mais seguras do país.
“É um trabalho muito forte que o governador Jorginho Mello vem fazendo. Ele nos cobra todos os dias por melhorias em viaturas, estruturas das delegacias e atendimento. Ao mesmo tempo que ele nos dá condições de realizar o trabalho, com aumento de efetivos nos mais diversos cargos, atualização de equipamentos e armamentos e especialmente com aquisição de tecnologia que facilita o dia a dia do policial. Tudo isso pode ser visto nos 18 mil mandados de prisão cumpridos em dois anos e dez meses de governo, além do aumento de operações. Só contra a corrupção foram 81 operações. Podem ter certeza que aqui em Santa Catarina somos linha dura contra o crime, tanto a Polícia Civil, quanto as outras forças de segurança que também realizam um excelente trabalho”, disse o delegado-geral da Polícia Civil de Santa Catarina, Ulisses Gabriel.
E quando o recorte leva em conta apenas a segurança das capitais brasileiras, Santa Catarina recebe mais um troféu. É que Florianópolis está em primeiro lugar com taxa de 10,7 assassinatos a cada 100 mil habitantes. Brasília (DF), com 12,3; e São Paulo (SP), com 13,1, fecham o top três. E quando leva-se em conta municípios entre 500 mil e 1 milhão de habitantes, Florianópolis fica no 7º lugar no ranking.
A Perita-geral da Polícia Científica de Santa Catarina, Andressa Boer Fronza, destaca o investimento do Estado em tecnologia como um importante fator para o desenvolvimento do trabalho com excelência.
“A Polícia Científica se dedica a produzir a prova material a partir das suas perícias em medicina legal, criminalística e identificação humana. Presente em todo o estado a partir das nossas 30 unidades regionais, emitimos mais de 130 mil laudos periciais por ano e já temos mais de 2 milhões de catarinenses com a nova Carteira de Identidade Nacional. Transformamos vestígios em provas robustas e confiáveis — e cada vez mais rápidas — graças à expertise dos nossos peritos oficiais, ao uso de tecnologias forenses de ponta e a dedicação de todos os policiais científicos. Administramos bancos periciais multibiométricos (faces e impressões digitais), de perfis genéticos e de perfis balísticos. Essas ferramentas têm permitido identificar autorias de crimes outrora impensáveis — fortalecendo as investigações, evitando injustiças e ajudando a revelar a verdade”, disse Andressa.