O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) aprovou nesta segunda-feira (1º) uma resolução que encerra a exigência de aulas em autoescolas para a obtenção da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e estabelece um novo modelo de formação de condutores no país. As mudanças entrarão em vigor após publicação no Diário Oficial da União (DOU), prevista para os próximos dias.
Entre as principais mudanças estão:
Para obter a CNH ainda será necessário realizar provas teóricas e práticas. Além disso, o exame toxicológico seguirá obrigatório para motoristas da categorias C, D e E.
De acordo com o governo, cerca de 40 milhões de brasileiros poderiam dirigir, mas muitos ainda não possuem habilitação, em grande parte devido ao alto custo do processo atual, que pode ultrapassar R$ 3 mil. O novo modelo pode reduzir o custo do documento em até 80%.
Para obter a CNH não será mais cobrada uma carga horária mínima para aulas teóricas, que poderão ser presenciais ou remotas. Além disso, as aulas práticas não serão mais obrigatórias em autoescolas, podendo ser feitas com instrutores autônomos, e a carga horária será reduzida de 20 para duas horas. Além disso, o candidato poderá usar o próprio veículo.
A resolução também prevê a facilitação dos processos de obtenção de CNH para as categorias C, D e E, permitindo que os serviços sejam realizados por autoescolas ou por outras entidades. O processo de formação também será aberto por tempo indeterminado. Antes, a validade era de 12 meses.
De acordo com a pasta, os profissionais serão identificados oficialmente por meio do aplicativo. Nenhum instrutor poderá atuar sem autorização do Departamento Estadual de Trânsito (Detran).
Serão requisitos para a habilitação como instrutor autônomo:
Fonte: NSC Total