Neste domingo (4), foi realizada a missa de posse do novo pároco da igreja matriz Santo Antônio de Pádua. O Padre Carlos Alberto Rodrigues, conhecido por todos como Padre Beto, assumiu os trabalhos de pároco no lugar do Padre Magnos José Baron Caneppele, que atuou na cidade por 5 anos e agora parte para uma nova missão em Porto Velho.
CONTINUA DEPOIS DAS PUBLICIDADES
A missa de posse ocorreu na igreja matriz às 9 horas, contando com a presença do Bispo Dom Francisco Carlos. Hoje, somente a missa na matriz foi realizada, não havendo celebrações nas demais comunidades. Em seguida, foi servido um almoço festivo de posse. Os cartões para o almoço estavam à venda na secretaria paroquial até sexta-feira (2).
O Padre Beto está na comunidade desde o dia 18, celebrando missas desde então. Ordenado padre em 1995, ele já trabalhou anteriormente em Rio Negrinho, uma vez no seminário e outra como vigário na matriz. Padre Beto estava atuando em Botuverá quando foi escolhido para ser o novo pároco de Rio Negrinho.
Padre foi entrevistado e falou sobre seu retorno ao trabalho em Rio Negrinho
Padre Beto contou um pouco de sua vida religiosa, os primeiros passos como seminarista no Seminário São José, a volta para Rio Negrinho e os trabalhos a serem feitos, dando continuidade em ações deixadas pelo padre Magnos. Padre Beto assume como pároco e vai trabalhar junto com o padre Emerson Guimarães, vigário da matriz.
PERFIL – Fale um pouco sobre você, sua vida religiosa e sua escolha em ser padre
Fui ordenado padre em 16 de dezembro de 1995, mas a minha vida como seminarista começou em Rio Negrinho no Seminário São José no dia 2 de fevereiro de 1986, onde iniciei no seminário como propedêutico.
Minha ordenação aconteceu na cidade de Herval do Oeste, e celebrei a minha primeira missa na cidade de Joaçaba. Tudo sempre aconteceu na minha com muitas bençãos de Deus.
Como sacerdote, trabalhei por duas vezes em Joinville, fui diretor do Colégio São Luiz, em Brusque, também fui ecônomo da Província Brasileira do Brasil Meridional da Congregação dos Padres do Sagrado Coração de Jesus.
Também já fui diretor do Seminário São José, em Rio Negrinho, depois fui pároco em Jaraguá do Sul em duas paróquias. Em 2014 voltei para Rio Negrinho onde tivemos aquela enchente que a água subiu 2 metros dentro da igreja e, logo em seguida, em 2015, fui trabalhar em São Paulo como presidente da associação Dehoniana.
Mais tarde fui para Curitiba trabalhar no santuário Santa Rita de Cássia e, atualmente, estava em Botuverá, Santa Catarina, e agora volto para Rio Negrinho.
PERFIL – Padre, o senhor já trabalhou em Rio Negrinho, como foina experiência e, agora, retornando, quais seus projetos?
As minhas passagens por Rio Negrinho foram bem distintas, porque a primeira vez, em 1999 a 2000, trabalhei como diretor do Seminário São José.
Era formador e pegamos o cinquentenário do Seminário, fizemos muitas festas com grande apoio da comunidade, tendo uma experiência marcante na minha vida religiosa como diretor do Seminário.
Em 2014 eu voltei como vigário, onde trabalhei junto com o padre Airton que era o pároco. Tivemos a terrível experiência com a enchente, e podemos dizer que o segundo semestre foi apenas de reconstrução.
Voltar para Rio Negrinho é sempre uma alegria, não apenas por causa do clima, as pessoas aqui nos dão segurança e nos acolhem, sendo uma cidade hospitaleira e as pessoas têm um carinho muito grande pela congregação do Sagrado Coração de Jesus, quer dizer, voltar para Rio Negrinho será uma experiência boa. Estamos com o coração aberto para servir este povo.
Padre Beto, o padre Magnos fez diversas mudanças na comunidade e deixou projetos em andamento, como o senhor vai trabalhar com isso?
Sempre que a gente começa um trabalho em uma cidade as pessoas perguntam o que vai mudar. Às vezes não muda, por outro lado acontecem muitas mudanças, mas não no sistema de mudar projetos.
Porque sempre temos que dar continuidade àquelas coisas que estão dando certo, mas o modo como as continuidades são dadas sempre tem um pouco de quem está à frente, isso é normal que a gente tenha, pois cada um tem um modo e uma maneira de gerir as coisas.
Mas eu sei que o padre Magnos fez um trabalho muito bonito em Rio Negrinho. Já estive na cidade e percebi as mudanças. Naturalmente que vamos para somar, nunca para diminuir e, como já falei, a gente vai colocando aos poucos o modo da gente ser. Temos o padre Emerson como vigário e ele já sabe a história da cidade, vamos trabalhar juntos.
Quero agradecer ao Jornal Perfil, onde o mesmo já conheço de quando passei em Rio Negrinho, e pelo interesse que vocês têm pelos aspectos religiosos, sabendo que isso faz parte da história da nossa cidade e dizer que estarei sempre à disposição para aquilo que for preciso.
Não perca nenhuma notícia de Rio Negrinho e região: entre em nossos grupos de WhatsApp e fique sempre atualizado!
CLIQUE PARA ENTRAR NO GRUPO