A Sessão da Câmara de Vereadores desta segunda-feira (11), com a presença de grande público, teve como principais destaques:
O Parecer da CCJR sobre o Projeto do Executivo, de não ceder mais funcionários ao sindicato dos servidores públicos, pagando seus salários, questões legais e outras inerentes ao projeto e a atual situação, inclusive em relação a outras cidades do estado, teve vários questionamentos e justificativas por parte dos vereadores da oposição e da base do governo.
A Vereadora Flávia Vicente, relatora do parecer sobre o projeto, justificou sua rejeição ao mesmo, segundo ela, face a inconstitucionalidade do mesmo e explicando as diversas questões relativas ao projeto, que segundo ela veio de forma errada para a Câmara, considerando o mesmo até politiqueiro entre outras questões, justificando ser contra o mesmo que segundo ela poderá ser aprovado se retornar a casa da forma que considera correta.
Diversas outras questões foram colocadas por todos os vereadores, contra e a favor do parecer, quanto ao projeto ser ou não constitucional, quanto a ter sido encaminhado ao legislativo de forma não correta, em cima da hora, que não houve diálogo por parte do executivo com o Sindicato e até mesmo com a Câmara, para se chegar a um consenso e aprovar um projeto que fosse bom para todos.
Também vereadores contrários ao projeto citaram os serviços que o sindicato presta não apenas aos servidores, que o executivo tem visão errada do funcionalismo e que principalmente por “agir como ditador” o prefeito dificulta muito o diálogo entre as partes e também com outras, o que impede que muitas coisas poderiam ser tratadas de maneira mais isenta, produtiva e com melhores resultados para todos, entre outros questionamentos, justificativas e motivações diversas dos vereadores a favor do projeto, defendendo o executivo, até com críticas a gestão passada, como normalmente, assim como dos contra o projeto que acabou sendo por esses rejeitado.
O Projeto em questão acabou sendo rejeitado pelos votos dos Vereadores Flavia Vicente, Manoel Alves Neto (Maneco), Roseli Zipperer do Amaral, Ineir Miguel Mittmann (Kbelo) e Arlindo da Cruz (Piska), que formaram maioria.
Vereadora Roseli apresentou Projeto para implantar no município a Lei Lucas, uma Lei Federal (Lei nº 13.722 ), onde professores e funcionários de escolas públicas e privadas, de ensino infantil e básico deverão ser capacitados em primeiros socorros.
Essa proposta já tinha sido apresentada pelo Vereador Suplente Tcharles Purim, durante os 30 dias que substituiu a Vereadora Rose, que agora reapresentou o projeto, aprovado por unanimidade.
Projeto de Lei apresentado pelo Vereador Manoel Alves Neto, que visa oferecer espaços prioritários para artistas e músicos locais em eventos que sejam pagos com verbas públicas, valorizando a Cultura e também pedindo a Secretaria de Cultura privilegiar os artistas locais, também foi aprovado por unanimidade.
Projeto de Lei apresentado pelo executivo, reajustando os salários de diversos setores do funcionalismo público, da administração direta e indireta, recompondo os salários, tendo o Vereador Kabelo proposto emenda ao mesmo pedindo a Supressão do Reajuste aos Agentes Públicos, prefeito etc. no texto do projeto, justificando sua proposta de emenda.
O referido projeto com a emenda proposta será estudado pelas comissões correspondentes e será colocado para aprovação na próxima sessão.
Projeto de Lei que reajusta os salários dos servidores públicos da Câmara de Vereadores também foi apresentado, mas “apenas para os funcionários” e não para os vereadores, que novamente abriram mão do reajuste de seus salário como o fizeram durante esses pouco mais de três anos dessa legislatura, tendo sido projeto aprovado por unanimidade.
Policial faz depoimento importante na Tribuna Popular
Foto: Ezequiel Piccinini/Perfil Multi
Como parte das atividades da Procuradoria da Mulher, relativos ao mês de março em homenagem as mulheres, a Policial Militar Karina Pullati Zontini, falou sobre a atuação das mulheres e ocupação de espaços desde a primeira guerra mundial como militares, lembrando que foi em São Paulo que as primeiras mulheres ingressaram na PM.
Fez um breve mas conscistente relato sobre a atuação das mulheres militares e sobre os desafios que enfrentam diariamente e a importância de humanizar as corporações, onde atuam em várias frentes, tendo também família e outras atividades diárias para atender.
Também falou sobre a formação das mulheres militares e dos preconceitos que enfrentam e vem superando e da importância do seu trabalho, não perdendo a essência de ser mulher, mãe e do merecido reconhecimento na sociedade, contribuindo para a segurança pública entre outras considerações que chamaram a atenção do público presente, sendo “aplaudida de pé” pela seu significativo e importante depoimento.