Na madrugada de quinta-feira (18), um espetáculo natural raro conhecido como “bioluminescência”, iluminou o mar durante a noite na região apelidada de “Ilha da Magia” em Florianópolis. O oceanólogo Rafa Soriani capturou o momento mágico enquanto remava com um grupo de canoagem na praia de Coqueiros às 6h, quando foram surpreendidos pelas ondas fluorescentes.
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Na noite anterior, quarta-feira (17), algas também coloriram o mar em Balneário Camboriú, no Litoral Norte de Santa Catarina, especificamente na praia de Laranjeiras. Durante o dia, as algas deram ao mar uma tonalidade alaranjada, caracterizando o fenômeno conhecido como “Maré Vermelha”, resultante da proliferação desses organismos. À noite, por sua vez, as algas deixaram um brilho azul na água.
A bioluminescência marinha ocorre devido ao florescimento da microalga Noctiluca scintillans. Quando estas algas estão concentradas em grande quantidade no mar, a substância que elas produzem emite uma luz fria e intensa quando agitada. Essa capacidade luminosa tem como função principal servir como uma forma de comunicação biológica entre os organismos, às vezes também funcionando como mecanismo de defesa contra predadores ou como meio de atrair presas.
Embora pareça que a água está brilhando, na realidade são os seres unicelulares bioluminescentes que estão por trás desse espetáculo, semelhante ao que ocorre com os vaga-lumes. Para quem deseja testemunhar esse fenômeno com os próprios olhos, é necessário levantar-se muito cedo e enfrentar o frio, pois as ondas luminosas são mais visíveis antes do nascer do sol.
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