Na região das cidades de Campo Alegre, Corupá, Rio Negrinho e São Bento do Sul, o projeto Vivências Rurais está redefinindo o turismo, promovendo uma conexão mais profunda entre visitantes e as comunidades locais por meio do turismo de base comunitária (TBC).
Este modelo de turismo sustentável não só preserva a cultura e o meio ambiente, mas também fortalece a economia local ao integrar as Indicações Geográficas (IGs) da região em suas atividades.
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Durante uma live recente, Luiza da Silva, turismóloga e coordenadora do projeto, junto com Leoni Fuerst, bióloga e especialista em desenvolvimento regional, discutiram o impacto transformador do TBC na região.
“O projeto tem como foco promover a sustentabilidade e valorizar práticas agrícolas que honrem tanto nosso patrimônio quanto nosso futuro”, afirmou Luiza.
O turismo de base comunitária no Vivências Rurais é uma abordagem inclusiva que capacita os moradores locais, especialmente agricultores e apicultores, a serem os principais beneficiários e gestores do turismo em suas regiões. Este modelo não apenas melhora a qualidade de vida dos residentes, mas também garante que os benefícios do turismo sejam distribuídos de forma justa.
Leoni destacou a importância de conectar o TBC com as IGs, como a banana de Corupá e o mel de melato da bracatinga. “Essas indicações geográficas fortalecem a identidade e a singularidade dos produtos locais, promovendo-os como atrações turísticas que contam a história e a cultura do local,” explicou Leoni.
Além de fomentar a economia, o projeto também se dedica à educação e à sensibilização da comunidade sobre os valores e potenciais do TBC e a importância das IGs. Um dos objetivos é criar experiências autênticas que permitam aos visitantes vivenciar de perto as tradições e o modo de vida local, promovendo uma interação significativa com a comunidade que vai além da mera observação.
“Queremos trazer todo esse conhecimento das indicações geográficas do saber fazer, da questão não só vinculada ao produto, mas sim à tradição das famílias que passam as receitas de uma geração para outra,” comentou Luiza.
O Vivências Rurais é um exemplo de como o turismo pode ser usado como uma ferramenta de desenvolvimento sustentável. Através deste projeto, as comunidades rurais não apenas mostram seu modo de vida, mas também ensinam aos visitantes a importância de preservar a cultura e o meio ambiente.
Este projeto não só demonstra a viabilidade do turismo de base comunitária como um modelo econômico sustentável, mas também serve como um modelo inspirador para outras regiões do Brasil e do mundo.
O projeto Vivências Rurais
O Vivências Rurais é um projeto realizado pela Acordum Gestão de Turismo, com o patrocínio da Fundação Grupo Boticário e o apoio da Grande Reserva Mata Atlântica. Destina-se a promover o turismo de base comunitária nas cidades de Campo Alegre, Corupá, Rio Negrinho e São Bento do Sul, focando no desenvolvimento econômico sustentável e na preservação das tradições e do meio ambiente local.
O projeto integra práticas sustentáveis com a valorização das Indicações Geográficas da região, buscando um impacto econômico positivo que beneficie diretamente as comunidades locais. Saiba mais em www.vivenciasrurais.com.br.
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