Santa Catarina segue avançando quando o assunto é saúde. O Estado mantém destaque nacional na realização de cirurgias eletivas, segundo o relatório do Programa de Redução da Filas do Ministério da Saúde, publicado recentemente.
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Prova disso, foi que neste mês foi alcançada a marca de 610 mil cirurgias realizadas desde 2023. Muito mais do que números, o Governo catarinense vem investindo e priorizando o cuidado e a qualidade de vida das pessoas.
Os dados refletem o compromisso do governo com a saúde. Foram 244.068 eletivas com internação (até início de outubro), 137.783 eletivas eletivas oftalmológicas (até julho) e 228.417 cirurgias emergenciais (até julho). Um aumento de mais de 60% das cirurgias em relação a 2022.
Dentro desse montante, Santa Catarina ficou em primeiro lugar com 152.494 procedimentos no Programa Nacional de Redução das Filas de Cirurgias Eletivas (PNRF), entre fevereiro e julho de 2024. O estado catarinense produziu 60,4% a mais que São Paulo, que ficou em segundo com 95.082, em números absolutos. Ao todo, foram realizadas 666.839 cirurgias eletivas no PNRF em todas as regiões do país.
“Estamos passando a limpo a saúde de Santa Catarina, ampliando a realização de cirurgias, melhorando a infraestrutura dos nossos hospitais, levando os procedimentos mais próximos do cidadão catarinense. Muito já foi feito e ainda vamos avançar mais, para continuar diminuindo o sofrimento das pessoas”, destaca o governador Jorginho Mello.
Esses bons resultados somente foram possíveis após a determinação do governador Jorginho Mello, para que a Secretaria de Estado da Saúde (SES) realizasse ações importantes como a abertura de leitos de enfermaria e de UTI, habilitação estadual em cardiologia para oito hospitais e em ortopedia para 14 hospitais.
Também foi implementada a Tabela Catarinense de procedimentos, com pagamento até 12 vezes a tabela SUS, e do Programa de Valorização dos Hospitais. Além disso, a SES contratou mais seis unidades privadas que passaram a atender de forma pública, chegando a uma rede de 198 hospitais que compõem o Sistema Único de Saúde (SUS) no Estado.
A fila de espera é dinâmica
Para entender a realidade da fila de espera e conseguir enfrentá-la, a SES adotou duas linhas de ação. Uma com pacientes mais antigos, com busca ativa para entender a situação e diminuir a fila. E a outra sobre o tempo de espera para novos pacientes com a intenção de não deixar acumular os procedimentos.
A primeira especialidade a entrar nessa nova forma de gestão foi a Oncologia, pois trata-se de uma cirurgia eletiva com tempo sensível em que o paciente não pode esperar muito. E a estratégia vem dando certo: subiu o percentual de 48% (em 2022) de pessoas que executavam o procedimento em até 60 dias para 80% (em 2024).
O olhar sensível da SES sabe que o ideal é chegar a 100%, mas cerca de 10% dos pacientes que esperam não estão disponíveis quando são chamados por estarem imunodeprimidos, por causa de Radioterapia ou Quimioterapia.
“Sempre teremos pessoas entrando na fila para a realização de algum procedimento de saúde. O que precisamos é garantir que a cirurgia seja realizada num tempo digno. O problema é ter milhares de pessoas aguardando e esperando anos para fazer um procedimento, como vinha acontecendo. É preciso ter essa compreensão de quantos pacientes entram, quantos que saem para poder, inclusive, verificar a possibilidade e a necessidade de novos prestadores, quando couber, para alguns procedimentos. É isso que estamos fazendo”, finaliza o secretário de Estado da Saúde, Diogo Demarchi.
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