Pesquisa nacional aponta que Santa Catarina reduziu em 12% o desmatamento da Mata Atlântica

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De acordo com o Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica, coordenado pela Fundação SOS Mata Atlântica e pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), o desmatamento do bioma em Santa Catarina apresentou uma queda de 12%.

Foto: Adrio Centeno/IMA

O levantamento considera o período de julho de 2023 a junho de 2024, em comparação com o ano anterior. A redução é ainda mais relevante, tendo em vista que, no período de julho de 2022 a junho de 2023, o Estado já havia registrado uma diminuição de 86%.

Outro indicativo positivo é que nenhum município catarinense figurou na lista dos 20 municípios com maior desmatamento em área de mata, o que demonstra uma dispersão das ocorrências e menor pressão localizada.

“Santa Catarina tem mostrado que é possível crescer com responsabilidade ambiental. A nova redução no desmatamento da Mata Atlântica é fruto de um trabalho sério, que combina o uso de tecnologia, fiscalização eficiente e políticas públicas bem direcionadas. O meio ambiente é mais uma área em que os catarinenses demonstram seu compromisso e protagonismo, assim como já é com o nosso agronegócio, no comércio exterior e na produção industrial. Trabalhamos com equilíbrio, conciliando crescimento econômico com responsabilidade ambiental, o que garante um desenvolvimento verdadeiramente sustentável”, disse o governador Jorginho Mello.

Para a presidente do IMA, Sheila Meirelles, a continuidade na redução do desmatamento é um aspecto muito positivo, relacionado à conscientização da população e ao investimento estratégico em tecnologias avançadas de monitoramento remoto, desenvolvidas pelos técnicos do Instituto para auxiliar na fiscalização.

“A integração entre tecnologia, gestão e conscientização da sociedade tem sido fundamental para alcançarmos resultados concretos na proteção do meio ambiente. O uso de sistemas que alertam sobre o desmatamento ilegal e a produção de dados com referência espacial são importantes tanto para a fiscalização quanto para um licenciamento ambiental eficaz, fortalecendo a tomada de decisões”, enfatiza Sheila.

O IMA tem utilizado geotecnologias para modernizar os processos de licenciamento, auditoria e fiscalização, desenvolvendo internamente ferramentas digitais com o apoio do governo estadual para análise espacial e supervisão remota. Com o uso de imagens de satélite e sobrevoos com drones, é possível vistoriar áreas de difícil acesso, assegurando processos mais precisos e alinhados à realidade em campo.

Para reforçar a fiscalização contra o desmatamento ilegal, sistemas de monitoramento emitem alertas frequentes sobre mudanças na cobertura vegetal, viabilizando ações imediatas em áreas críticas da Mata Atlântica.

“Essa política é coordenada pela Gerência de Informações Ambientais e Geoprocessamento, que opera uma sala de monitoramento em tempo real, integrando diversas variáveis ambientais para uma resposta rápida a emergências.” conta o diretor de Controle, Passivos e Qualidade Ambiental do IMA, Diego Hemkemeier Silva.

Em breve, o IMA lançará soluções como a infraestrutura de dados espaciais SiGEO, que reunirá todas as ferramentas e dados geoespaciais em um único ambiente.

Com informações da Agência de Notícias SECOM

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