Viajar para os Estados Unidos é um sonho para muitos, mas para o atleta de Rio Negrinho, Julyann Alves Machado, conhecido no meio esportivo como Jam Jam, o destino foi muito além do turismo. Ele embarcou em uma jornada de crescimento pessoal e profissional dentro do padel, esporte que tem conquistado cada vez mais espaço em solo americano.
“Dessa vez o objetivo foi bem diferente”, conta Julyann. “Vim me capacitar como professor, participando da Rafa Nadal Academy Padel e buscando experiência internacional.” A passagem pelos Estados Unidos incluiu momentos marcantes, como assistir à primeira etapa do Premier Padel Miami, a histórica estreia do circuito profissional no país, e competir no USPA 100 em Boston (MA), onde dividiu a quadra com o marroquino Nadir Kaddioui.
A dupla chegou até as semifinais, mas a jornada está longe de terminar. “Agora vem pela frente o USPA 250, que será realizado em junho. O esporte está crescendo com muita força por aqui, e com certeza vai se tornar uma das grandes potências esportivas.”
Durante sua estadia, o atleta estabeleceu sua base no Sensa Padel, um clube moderno com estrutura de ponta e uma comunidade multicultural vibrante. “A atmosfera é diferente, animada e cheia de sotaques diversos. As quadras são de altíssimo nível, com iluminação impecável, piso de primeira e até arquibancada para os curiosos e familiares. Uma estrutura pensada para unir esporte e convivência.”
Essa convivência foi um dos pontos altos da experiência: “Joguei com americanos, venezuelanos, gregos, equatorianos, japoneses, marroquinos, argentinos e espanhóis. Uma mistura rica, com jogos competitivos e, acima de tudo, divertidos. O espírito do padel continua sendo a confraternização.”
Julyann também destaca o caráter social e integrador do esporte, algo que começa a atrair olhares atentos no mercado norte-americano. “O padel aqui ainda é novo para muita gente, mas a base está sendo construída. Investidores estão apostando alto, e os clubes surgem como espaços modernos de socialização.”
Ao final da viagem, o que mais ficou na memória do atleta foi a paixão que começa a surgir nos olhos dos americanos que conhecem o esporte. “Mesmo sendo novo por aqui, o padel já conquistou espaço entre os que o experimentaram. É viciante, democrático e extremamente sociável. Ver isso acontecendo nos EUA, onde tudo pode crescer em escala continental, é animador.”
Para ele, estar presente nesse momento de expansão é um privilégio. “O padel está deixando de ser um esporte latino-europeu para se tornar verdadeiramente global. E fazer parte dessa transformação é algo que levarei comigo para sempre.”