Santa Catarina implementa “Dose Zero” contra o sarampo em bebês de 6 a 11 meses 

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Em uma medida preventiva, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) implementou a partir deste mês de junho, a Dose Zero da vacina contra o sarampo para crianças de 6 meses a 11 meses e 29 dias de idade.

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O imunizante oferece uma proteção precoce e temporária, reduzindo o risco de formas graves da doença e a transmissão comunitária, tendo em vista que no calendário de vacinação a primeira dose da vacina tríplice viral (que protege contra o sarampo, a rubéola e a caxumba) ocorre apenas aos 12 meses de idade. No estado, cerca de 49 mil crianças devem receber a Dose Zero.

A Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE) já orientou os 295 municípios catarinenses quanto à aplicação do imunizante. As doses estão disponíveis e é importante levar a caderneta de vacinação da criança. 

“A Dose Zero não substitui as doses do calendário de rotina, que devem ser mantidas aos 12 e 15 meses de idade, mas visa oferecer proteção antecipada a bebês ainda fora da faixa usual de cobertura. Trata-se de uma medida preventiva recomendada em situações de risco iminente de reintrodução do vírus no país, sendo indicada tanto para a intensificação vacinal em áreas vulneráveis quanto como estratégia de bloqueio vacinal diante de contatos com casos suspeitos ou confirmados de sarampo”, explica Arieli Fialho, gerente de imunização da DIVE.

A forma mais eficaz de prevenir o sarampo é com a vacinação. Em 2024, no Estado, a vacina da tríplice viral, que protege contra a doença, alcançou a meta estabelecida com 96,80% (crianças de 1 ano de idade). Em 2025, no primeiro trimestre, o registro foi de 93,23%. 

“Apesar de Santa Catarina não apresentar nenhum caso da doença desde 2020, reforçamos as medidas que fortaleçam a prevenção, a detecção precoce, a notificação e a resposta rápida, para a interromper uma possível circulação viral. Precisamos ficar atentos aos sinais e sintomas do Sarampo, que apresentam febre, manchas vermelhas no corpo, sempre associados a tosse, coriza ou conjuntivite, independentemente da idade e do histórico vacinal, especialmente em pacientes com viagens ao exterior ou contato de viajantes”, destaca Ariele Fialho.

A iniciativa foi adotada por recomendação do Ministério da Saúde para reforçar as estratégias de vacinação e prevenir a reintrodução e disseminação do sarampo no Estado. Conforme dados da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) até o início de maio, em 2025, nas Américas, já foram confirmados 2.325 casos de sarampo, incluindo quatro óbitos. Isso representa um aumento de 11 vezes em comparação com os 205 casos registrados no mesmo período de 2024.

Fonte: Agência de Notícias SECOM

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