O grande volume de chuva registrado nos últimos dias provocou alagamentos e prejuízos em várias cidades do Oeste de Santa Catarina. Um dos municípios afetados foi Palmitos, que decretou situação de emergência.
De acordo com a coordenadora da Defesa Civil municipal, Angélica Chini, a localidade de Ilha Redonda está submersa em decorrência das chuvas intensas. As equipes seguem em alerta na região, monitorando o avanço da água.
O agravamento da situação, segundo a Defesa Civil, foi causado pelo acúmulo de chuva e também pelo vertimento controlado de uma usina hidrelétrica, o que elevou o nível do Rio Uruguai. O número de moradores afetados ainda está sendo contabilizado pelas equipes locais. Ao longo da manhã desta segunda-feira (30), o município confirmou do decreto de emergência para agilizar o auxílio para as famílias afetadas e os trabalhos de recuperação de estradas e pontes.
Em Faxinal dos Guedes, no sábado (28), chuvas acompanhadas de vendaval causaram o bloqueio de uma estrada rural e o destelhamento de residências e um aviário. A via foi desobstruída ainda no mesmo dia, e lonas foram distribuídas às famílias.
Xanxerê registrou acumulados de até 120 mm de chuva. Embora o rio Xanxerê tenha permanecido dentro da calha, houve alagamento no bairro Colatto devido ao entupimento de tubulações. As barragens do Ecoparque e Passo Trancado estão vertendo, sob constante monitoramento.
Em Ipuaçu, o acesso à Linha Canhadão foi interrompido no domingo (29) por conta do alagamento. A via foi liberada após a baixa do nível da água.
Bom Jesus contabiliza danos em estradas do interior, como bueiros entupidos, trechos alagados e desníveis nas vias, prejudicando o transporte escolar e o escoamento da produção agrícola.
Na comunidade de Boa Esperança, interior de Campos Novos, ventos fortes na madrugada de domingo (29) arrancaram totalmente o telhado de uma residência e danificaram barracões. No total, seis moradias e estruturas agrícolas foram afetadas. O prefeito Dirceu Kaiper (MDB) mobilizou a Assistência Social para prestar suporte às famílias atingidas.
Em Herval d’Oeste, a comunidade de Sede Sarandi foi a mais afetada. Árvores foram arrancadas, estradas destruídas, aviários e casas destelhadas, incluindo a escola municipal Graça Aranha. Os prejuízos ainda estão sendo avaliados.
Já em Chapecó, dois aviários desabaram na linha Gamelão em decorrência dos ventos. O Centro Comunitário da linha Serrinha também sofreu danos com o destelhamento parcial.
Fonte: ND+