Casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave apresentam tendência de queda em SC

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Santa Catarina apresenta uma tendência de queda nos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). De janeiro até 5 de julho de 2025, foram registradas 8.747 notificações da doença no estado. O número é elevado e superior ao do mesmo período do ano passado. Ainda assim, os dados referentes ao mês de junho indicam um possível recuo da enfermidade.

Foto: Divulgação Ascom/SES

Informações disponibilizadas pela a Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio do Boletim da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE), apontam que em relação à SRAG, a maior incidência é ‘Outros Vírus’ com 3.450 casos (39,4%). A Influenza aparece na sequência, com 1.650 casos (18,9%) e a Covid-19 com 268 casos (3,1%).

A circulação do vírus respiratório resulta em uma maior demanda por atendimento hospitalar, com impacto principalmente nas regiões de Florianópolis, com 1.762 e 71 óbitos, seguida pela regional de Itajaí, com 535 casos e 34 óbitos. A maior parte das notificações envolve crianças com menos de cinco anos, que são as mais acometidas por SRAG por OVR (79,5% dos registros).

Diante do cenário é fundamental tomar certas medidas para reduzir os riscos de transmissão. Uma delas é a vacinação, que é a principal ferramenta de prevenção. Em Santa Catarina, a taxa de vacinação contra a gripe está em 47,7% entre os grupos prioritários, que são justamente aqueles que desenvolvem os casos graves da doença.

“A vacinação é gratuita e está disponível em todas as unidades de saúde. Além de reduzir as complicações e internações causadas pela gripe, também ajuda a diminuir a circulação do vírus. Proteja quem está ao seu redor. Vacinar é um ato de cuidado e responsabilidade”, ressalta o diretor da DIVE, João Augusto Fuck.

Enquanto a rede hospitalar segue com alta demanda, a população precisa fazer sua parte, cuidando da própria saúde e protegendo os mais vulneráveis. Atitudes simples podem salvar vidas.

Medidas de prevenção:

  • Vacinação anual
  • Lavar as mãos com frequência;
  • Usar máscara em casos de pessoas sintomáticas;
  • Evitar ambientes fechados e com aglomeração de pessoas;
  • Cobrir nariz e boca quando espirrar ou tossir;
  • Evitar tocar mucosa de olhos, nariz e boca;
  • Manter superfícies e objetos que entram em contato frequente com as mãos, como mesas, teclados, maçanetas e corrimãos limpos com álcool;
  • Não compartilhar objetos de uso pessoal, como copos e talheres.

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