Santa Catarina ultrapassa 2,5 mil toneladas na safra da tainha 2025

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A safra da tainha de 2025 reforçou a posição de Santa Catarina como protagonista da pesca dessa espécie no Brasil. Com mais de 2,5 mil toneladas capturadas por embarcações do estado, os números consolidam o bom desempenho dos pescadores catarinenses, especialmente nas modalidades de emalhe anilhado e arrasto de praia.

Foto: Ricardo Wolffenbüttel/SECOM GOVSC

O grande destaque da temporada foi o emalhe anilhado, com 1.123,43 toneladas capturadas por 121 embarcações autorizadas em Santa Catarina. A pesca por cerco/traineira, com 10 embarcações industriais autorizadas, alcançou 412,95 toneladas capturadas.

Já a modalidade de emalhe liso, praticada por embarcações do Sudeste, registrou apenas 17% da cota total, com 304,78 toneladas de tainha capturadas, um desempenho bastante inferior ao das demais modalidades.

Na modalidade de arrasto de praia, praticada por 415 embarcações artesanais catarinenses, foram registradas 1.041,94 toneladas, o que corresponde a 83,35% da cota permitida. De acordo com a legislação, a pesca por arrasto deve ser encerrada ao atingir 90% da cota coletiva, o que deverá ocorrer nas próximas semanas.

Com isso, a safra para essa modalidade que, originalmente, se estenderia até 31 de dezembro, será encerrada bem antes do previsto, gerando prejuízos aos pescadores artesanais. A Secretaria Executiva de Aquicultura e Pesca do Estado atua judicialmente para impedir esse cenário.

“Por determinação do governador Jorginho Mello, o Estado de Santa Catarina acionou a Justiça Federal contra a cota imposta à pesca por arrasto de praia. Como resultado da audiência de conciliação realizada no âmbito judicial, 150 toneladas originalmente destinadas à modalidade de cerco/traineira foram remanejadas para o arrasto de praia. Essa medida impediu o fechamento desta pescaria na semana passada, algo que os pescadores artesanais nunca imaginaram”, destacou o secretário da Aquicultura e Pesca de Santa Catarina, Tiago Bolan Frigo.

A safra da tainha é uma das mais tradicionais do litoral catarinense, movimentando tanto a economia quanto a cultura das comunidades pesqueiras. Embora o monitoramento da atividade seja essencial, é necessário buscar novas estratégias de manejo que promovam a sustentabilidade da espécie sem, necessariamente, impor limites rígidos de captura por cotas. Os dados desta temporada poderão subsidiar propostas mais equilibradas para a gestão da pesca da tainha a partir de 2026.

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