Santa Catarina alcançou a marca histórica de 1,1 milhão de cirurgias realizadas desde o início de 2023. Para se ter uma ideia, os procedimentos eletivos com internação tiveram um salto de 92% em relação ao ano de 2022. De janeiro a junho deste ano foram realizados 83.471 mil destes procedimentos, enquanto no mesmo período de 2022, foram 43.462 mil.
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O resultado é fruto de um investimento que chega a R$ 6,5 bilhões, destinados a melhorias estruturais dos hospitais próprios do Estado, abertura de novos leitos de UTI e a expansão do atendimento via Sistema Único de Saúde (SUS), com a contratualização de hospitais e habilitações de especialidades de alta complexidade.
O Governo do Estado também criou no fim de 2023 a Tabela Catarinense, que impacta diretamente no ritmo dos procedimentos. Com ela, o Estado paga até 12 vezes mais do que o previsto na tabela do SUS, corrigindo o sistema em SC e garantindo a realização de procedimentos em hospitais de Santa Catarina. Apenas em 2024, os repasses para as cirurgias eletivas somam R$ 383 milhões investidos na Saúde dos catarinenses.
Outra medida adotada que contribui para a realização de cirurgias no estado é o Programa de Valorização dos Hospitais. A iniciativa lançada em 2023 prevê pagamentos fixos de acordo com a disponibilidade de serviços das unidades de saúde, o que garante a qualidade e a oferta dos atendimentos prestados. Os valores repassados aos hospitais variam de acordo com o porte e os serviços oferecidos. A classificação de porte vai de I a VI, com a parcela mínima de R$ 25 mil para o porte I e R$ 500 mil mensais para o porte VI.
Morador de Santo Amaro da Imperatriz, Marco Antonio Silveira, 47 anos, deixou de ser um número na fila de espera para ser um marco histórico no estado. Ele foi o paciente de número 1 milhão, após realizar a cirurgia no quadril aguardada há quatro anos.
“É um sonho realizado. Eu nem acreditei quando me ligaram, achei que era mentira, finalmente vou viver sem dor”, conta emocionado, Marco Antonio Silveira, 47 anos, morador de Santo Amaro da Imperatriz, paciente número 1 milhão
Ele entrou na fila pelo procedimento em janeiro de 2021, mas convivia com a dor desde os sete anos, quando sofreu uma queda de bicicleta e teve um desgaste no osso. De lá para cá, foram muitos tratamentos e em 2020 o médico disse que ele precisava fazer o procedimento cirúrgico, foi quando Marco entrou para a fila de espera. Passados quatro anos e quase sem esperanças, finalmente recebeu a ligação que tanto esperava: “Sua cirurgia está marcada, tudo certo para fazer o procedimento?”
“Foi muito gratificante, estou muito feliz, enfim vou poder me recuperar logo e voltar a fazer todas as atividades que eu tanto gosto”, comemora Marco, que passou pela cirurgia bem sucedida no Hospital Governador Celso Ramos.
