Com a chegada do fim do ano, muitas famílias já começam a se preparar para montar a tradicional Árvore de Natal e a Coroa do Advento. Em 2025, a data que marca oficialmente esse início é 30 de novembro, o primeiro domingo do Advento, período de quatro semanas que antecede o Natal.
O Advento simboliza a espera e a preparação para o nascimento de Jesus, e é por isso que montar a árvore nesse dia tem um significado especial para os cristãos.
A data tradicional para erguer a decoração natalina é 30 de novembro de 2025.
Mas não existe regra rígida: cada família pode escolher o momento que achar mais especial.
Algumas pessoas preferem seguir uma decoração gradual, começando pela árvore montada, porém sem enfeites, e adicionando os adornos aos poucos ao longo das semanas do Advento. Assim, ela fica totalmente decorada apenas na última semana antes do Natal, reforçando simbolicamente a preparação para a celebração.
A tradição litúrgica indica que o período do Natal termina após o Batismo do Senhor, que em 2026 será no dia 12 de janeiro.
Esse seria, portanto, o dia mais adequado para desmontar a árvore segundo o calendário religioso.
Já no costume popular, muitas famílias optam por guardar os enfeites no Dia de Reis, celebrado em 6 de janeiro. Embora não marque o fim do ciclo litúrgico, a data é significativa para diversos lares e faz parte da cultura natalina no Brasil.
Independente da data escolhida, a montagem da árvore de Natal continua sendo um momento de união, alegria e renovação da esperança — valores que representam o verdadeiro espírito natalino.

Antes da popularização das árvores artificiais, era comum que as famílias montassem a árvore de Natal usando um pinheirinho natural, geralmente colhido em áreas rurais ou comprado de produtores locais.
Essa prática era especialmente forte em regiões mais frias do Brasil e no Sul, onde os pinheiros fazem parte da paisagem.
O aroma do pinheiro fresco, o aspecto rústico e o simbolismo de vida nova tornavam o momento ainda mais especial. Para muitas famílias, buscar o pinheirinho era quase um ritual natalino, envolvendo crianças e adultos.
Com o tempo, por questões ambientais, praticidade e durabilidade, as árvores artificiais se tornaram mais populares. Mesmo assim, em algumas casas a tradição do pinheiro natural segue viva, mantendo viva uma memória afetiva e cultural muito forte.
