Dando continuidade nas entrevistas com os conselheiros tutelares eleitos, a entrevistada é Luana Araújo. Aos 35 anos ela teve a oportunidade de assumir o conselho enquanto estava como suplente, desta forma, tomou a decisão em ser candidata novamente e diz estar preparada, mais uma vez, trabalhar em prol das crianças e adolescentes da cidade.
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Luana destaca que quando pôde atuar como conselheira tutelar teve um grande aprendizado, podendo estar ainda mais segura para assumir por quatro anos esse trabalho.
Vejo os momentos que pude atuar na função de conselheira tutelar suplente, como um grande aprendizado
Luana Araújo
PERFIL – Quem é Luana Araújo?
LUANA – Sou criança, adolescente, mulher e mãe. Sou cristã. Hoje estou com 35 anos.
Estou atuando como conselheira tutelar suplente neste mandato. Fui convocada a assumir a vaga de conselheira tutelar e desde o dia 18 de outubro estou na atividade de conselheira tutelar. Vejo esses momentos, os quais pude atuar na função de conselheira tutelar suplente, como um grande aprendizado para o grande dia de posse como Conselheira Tutelar Titular dia 10 de janeiro de 2024 e eu possa estar ainda mais segura das funções que estarei respondendo. Sou filha de Ana Maria e Sebastião Azevedo, casada e mãe de um príncipe, meu pequeno Davi. Atualmente, atuo como fotógrafa e cerimonialista, funções que a partir de janeiro deixarei como um hobby, pois vou dedicar-me totalmente às atribuições do Conselho Tutelar.
PERFIL – Porque escolheu ser conselheira?
LUANA – Senti uma vocação genuína e percebi que meu conhecimento poderia ser uma valiosa contribuição para nossa sociedade nessa posição fundamental de conselheira tutelar. Candidatei-me e meus familiares, amigos e apoiadores acreditaram em meu objetivo e hoje estou muito grata por estar conselheira tutelar de Rio Negrinho.
PERFIL – Você foi eleita conselheira. Agora, quais são seus projetos à frente do conselho? Acredita que uma conselheira tutelar pode ajudar as crianças e adolescentes?
LUANA – Fui eleita para o mandato de 2024 a 2028 e meu objetivo é garantir os direitos e deveres e zelar pela proteção integral de meninas e meninos rio-negrinhenses. De acordo com o ECA, são atribuições de uma conselheira tutelar, atender crianças e adolescentes com direitos violados ou ameaçados. Além disso, a conselheira tutelar é responsável por promover o encaminhamento de situações aos pais ou responsáveis, mediante termo de responsabilidade. Pretendo fazer valer todos os direitos de nossas crianças e adolescentes e, para isso, desde já me coloco à disposição de toda nossa sociedade.
PERFIL – Qual o principal problema que Rio Negrinho vive hoje na área em que o conselho atua e o que pretende fazer enquanto conselheira para tentar sanar isso?
LUANA – Os principais problemas na área em que o Conselho Tutelar atua podem variar de acordo com a localidade e as necessidades específicas da comunidade. No entanto, alguns problemas comuns incluem: abuso e negligência infantil, falta de acesso à educação, violência juvenil, drogas e álcool, falta de recursos para atender necessidades básicas. Algumas famílias enfrentam dificuldades financeiras extremas, o que pode levar a problemas como fome e falta de moradia adequada para as crianças.
Como conselheira do Conselho Tutelar, meu compromisso é promover a conscientização, parcerias com escolas, programas de prevenção, apoiar e implementar programas de prevenção à violência juvenil, abuso de substâncias e outros problemas que afetam os jovens. Dar assistência às famílias em dificuldades. Vou buscar, capacitação e treinamento. É importante ressaltar que o Conselho Tutelar trabalha em conjunto com outras instituições, como o sistema de justiça juvenil, assistência social e educação, para abordar esses problemas de forma abrangente e eficaz. A colaboração e a sensibilização da comunidade são fundamentais para enfrentar esses desafios.
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