Em um dos piores ataques, Rússia atinge hospital pediátrico em Kiev e mata 31

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Em um dos piores bombardeios desde o início da guerra, a Rússia voltou a atacar Kiev nesta segunda-feira (8) com um lançamento em série de mísseis que deixaram cerca de 31 pessoas mortas e atingiu um hospital pediátrico, segundo autoridades locais.

Fachada de hospital pediátrico em Kiev após bombardeio russo, em 8 de julho de 2024. — Foto: Gleb Garanich/ Reuters

O hospital pediátrico Ohmatdyt, o maior de Kiev, foi parcialmente destruído. Imagens do local mostraram que uma das fachadas veio totalmente abaixo, e autoridades disseram que há crianças entre os mortos.

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmou que várias pessoas estavam presas sob os escombros do hospital.

“Há pessoas sob os escombros e ainda não sabemos o número exato de vítimas. No momento, todos estão ajudando a retirar os escombros, tanto médicos como pessoas comuns”, disse o presidente.

O prefeito da capital ucraniana disse que este é um dos piores ataques à cidade desde o início da guerra na Ucrânia, há mais de dois anos. A Rússia disparou mais de 40 mísseis contra Kiev, ainda segundo o prefeito.

Outras cidades do centro e do leste do país também foram alvejadas, como Dnipro, Sloviansk, Kramatorsk e a cidade-natal de Zelensky. Os bombardeios também destruíram três subestações de energia elétrica da cidade, informou a operadora local, a DTEK.

Rússia negou ter atingido alvos civis. Nesta manhã, o Ministério da Defesa russo disse ter atacado apenas bases aéreas militares em território ucraniano.

Dez das 20 mortes aconteceram na cidade-natal de Zelensky, Kryvyi Rih, no centro do país. Segundo o prefeito local, outras 30 pessoas também ficaram feridas.

Em Dnipro, um arranha-céu e uma empresa foram danificados, afirmou o governador de Dnipropetrovsk, Sergei Lysak. O ataque também atingiu um posto de gasolina, onde deixou feridos.

No leste da Ucrânia, na região de Donetsk, onde as forças russas avançaram nas últimas semanas, pelo menos três pessoas morreram em Pokrovsk, uma cidade que antes da guerra tinha quase 60 mil habitantes.

O Kremlin não reagiu aos bombardeios, mas normalmente insiste que não ataca instalações civis.

“Este bombardeio afetou civis, atingiu infraestruturas, e o mundo inteiro deveria ver hoje as consequências do terror, que só podem ser respondidas com força”, disse o chefe do gabinete presidencial da Ucrânia, Andrei Yermak.

Zelensky, que nesta semana irá a Washington, nos EUA, para participar de uma cúpula da Otan, pediu aos aliados que enviem mais sistemas de defesa antiaérea à Ucrânia, país devastado por mais de dois anos de guerra.

“A Rússia não pode afirmar que ignora por onde voam os seus mísseis e deve prestar contas por todos os seus crimes”, denunciou o presidente ucraniano em outra mensagem nas redes sociais.

Vista aérea de hospital pediátrico parcialmente destruído após bombardeio em Kiev, em 8 de julho de 2024. — Foto: Thomas Peter/ Reuters

Com informações do G1

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