Santa Catarina gerou 7.641 mil novos postos formais de trabalho na economia em agosto, segundo dados do Caged. O desempenho é resultado da geração de 3.814 vagas no setor de serviços, 3.214 na indústria e 1.182 no comércio.
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Já a agropecuária apresentou saldo negativo de 569 empregos no mês. No acumulado do ano até agosto, o estado criou 115,8 mil postos e a indústria liderou a geração de oportunidades, com 54,5 mil novos empregos.
“A indústria de Santa Catarina segue como motor na criação de empregos no estado, tornando a economia cada vez mais pujante, com oportunidades e fortalecendo o desenvolvimento econômico do estado”, afirma o presidente da Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC), Mario Cezar de Aguiar.
Dentre os principais segmentos da indústria, a construção liderou a criação de empregos, com saldo positivo de 696 vagas em agosto. Nesse segmento, destaque para os serviços especializados, como preparação de terrenos, instalações elétricas e hidráulicas, e acabamentos, como impermeabilização de pisos e paredes e instalação de portas e janelas.
De acordo com análise do Observatório FIESC, esse desempenho pode ser atribuído, em parte, à queda nos preços de insumos dessas atividades, como tintas e materiais hidráulicos.
No ranking dos setores industriais, o de máquinas e equipamentos se destacou na segunda posição, com 450 novas vagas. Para o economista do Observatório FIESC, Andrei Machado, o segmento tem se beneficiado de condições financeiras menos restritivas no primeiro semestre e da demanda internacional aquecida.
Entre as atividades desse ramo com maior saldo de empregos, destaque para a fabricação de motores, bombas, compressores, equipamentos de transmissão, além da manutenção e reparação de máquinas.
Em seguida, a indústria de produtos químicos e plásticos teve a terceira maior abertura de empregos na indústria estadual, com 376. Nesse ramo, o Observatório FIESC destaca a fabricação de produtos plásticos com aplicações diversas, desde produtos para atender o setor automotivo a peças para eletrodomésticos de linha branca.
Consumo das famílias
O mercado formal de trabalho também foi impulsionado pelo aumento do consumo das famílias, sustentado pela manutenção da renda em patamares elevados. Esse movimento refletiu no bom desempenho da indústria de equipamentos elétricos, que gerou 308 vagas em agosto.
Entre as atividades, destaque para o saldo de 231 empregos na fabricação de eletrodomésticos, como fogões, refrigeradores e máquinas de lavar e secar. Essa dinâmica também contribuiu para a fabricação de móveis no estado, que teve resultado positivo, com 192 postos de trabalho.
Acumulado do ano
Dentre as mais de 54,5 mil oportunidades de trabalho geradas pela indústria no ano, destaque para o setor têxtil, de confecção, couro e calçados, que ocupou a segunda colocação na indústria catarinense.
“O segmento gerou 9 mil vagas, impulsionado pelo consumo das famílias que permanece aquecido, promovendo a demanda por bens de consumo, como a confecção de peças do vestuário e a fabricação de produtos de cama, mesa e banho”, ressalta o economista Andrei Machado. A construção lidera a criação de vagas no ano, com quase 13 mil empregos criados de janeiro a agosto.
Com informações da Rede Catarinense de Notícias
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