Santa Catarina tem o menor grau de pobreza e de extrema pobreza do país

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Santa Catarina tem o menor grau de pobreza e de extrema pobreza do país. O desempenho positivo reforça a pujança da economia catarinense e a geração de oportunidades em diversos setores e regiões. Conforme dados do IBGE, o grau de pobreza de Santa Catarina é de 4,2% da população e o de extrema pobreza é de 1,8%. Os percentuais foram calculados considerando os anos de 2022 e de 2023.

Fotos: Foto: Jonatã Rocha/Secom

O estado ficou em posição destacada no ranking nacional.

Conforme o estudo, a média brasileira é de 16% no grau de pobreza e de 5,5% no grau de extrema pobreza no mesmo período. Os dados foram compilados e apresentados pelo Instituto Insper durante evento em São Paulo (SP) no último mês de março. O Governo de Santa Catarina participou da divulgação por meio da Secretaria de Estado de Indústria, Comércio e Serviço (Sicos).

“Santa Catarina já tem um modelo eficaz de desenvolvimento econômico e empregabilidade, mas seguimos buscando aperfeiçoamento. Participar desses encontros nos permite avaliar diferentes cenários e estudar casos bem-sucedidos em outros estados para implementar políticas que garantam ainda mais inclusão produtiva e geração de renda para a nossa população”, afirma o secretário adjunto da Sicos, Jonianderson Menezes.

No entanto, desafios ainda persistem. Conforme o estudo, a taxa de desocupação entre os 10% mais pobres do estado chega a 20%, e a informalidade atinge 52% dessa parcela da população.

Geração de empregos e combate à pobreza

O evento em São Paulo (SP) focou na redução da pobreza por meio da inclusão produtiva. Neste quesito, o estado tem registrado resultados positivos, como a redução da pobreza em 14% nos últimos 20 anos e o aquecimento do mercado de trabalho nos últimos anos. Somente em 2024, foram geradas 106 mil vagas formais de trabalho em Santa Catarina, conforme o Caged, o que ajudou a colocar o estado com a menor taxa de desemprego dos últimos 10 anos, de apenas 2,7%, de acordo com o IBGE.

O gerente de políticas de emprego e ocupação da Sicos, Alexandre Souza, reforça o compromisso com o fortalecimento do mercado de trabalho.

“A construção de políticas públicas eficazes depende da articulação entre governos e setores produtivos. Esses fóruns são essenciais para discutir desafios e oportunidades, garantindo que Santa Catarina continue sendo referência em empregabilidade e redução da pobreza”, pontua.

O estudo também ponderou sobre efetividade de políticas de transferência de renda, como o Bolsa Família, e a formação de mão de obra para o mercado de trabalho por meio de cursos técnicos e profissionalizantes. Um dos objetivos é relacionar as diversas iniciativas voltadas ao emprego e superação da pobreza para maior eficácia das políticas públicas. Na Sicos, os temas são tratados junto ao Conselho Estadual de Trabalho, Emprego e Renda (Ceter/SC) e Diretoria de Emprego e Renda (Dier).

Fonte: Rede Catarinense de Notícias

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