Um estudo inovador conduzido por cientistas da Universidade de Fukui, no Japão, revelou uma possível ligação entre os ácidos graxos presentes no sangue do cordão umbilical e as características do autismo em crianças. A pesquisa, publicada no Psychiatry and Clinical Neurosciences, envolveu 200 crianças e suas mães e analisou os níveis de ácidos graxos poli-insaturados (PUFAs) no sangue do cordão umbilical.
Os pesquisadores identificaram que níveis elevados de 11,12-diHETrE, um derivado do ácido araquidônico, estavam associados a uma maior severidade das características do autismo. Crianças com altos níveis dessa substância apresentaram sinais mais graves e dificuldades significativas na socialização.
Além disso, baixos níveis de 8,9-diHETrE foram correlacionados com comportamentos repetitivos e restritivos. A pesquisa também destacou uma especificidade de gênero, mostrando que essas associações foram mais frequentes em meninas do que em meninos.
O Transtorno do Espectro Autista (TEA), segundo o Ministério da Saúde, é caracterizado por alterações nas funções do neurodesenvolvimento, afetando a comunicação, linguagem, interação social e comportamento. De acordo com o Hospital Israelita Albert Einstein, o espectro autista inclui quatro tipos principais:
Com informções da ND +