O que é e como age a trombose, que causou amputação da perna de prefeita de SC

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A prefeita de Trombudo Central, Geovana Gessner, de 39 anos, passou por uma cirurgia, na última segunda-feira (23), e teve a perna esquerda amputada, após complicações da trombose.

Geovana Gessner, prefeita de Trombudo Central - Internet/Reprodução/Perfil Multi

A Chefe do Executivo foi internada na última sexta-feira (20), quando teve complicações nas pernas e precisou passar por novos procedimentos médicos de alta complexidade, necessitando monitoramento constante.

Geovana tem enfrentado uma longa batalha contra a trombose, que já resultou em cirurgias nos braços. Nesta segunda-feira (23), ela precisou ser submetida a uma nova cirurgia de emergência que resultou na amputação da perna.

Internada na UTI, a prefeita de Trombudo Central está respirando com ajuda de aparelho. Ainda segundo a assessoria de imprensa da Prefeitura Municipal, as horas depois do procedimento seguem sendo fundamentais para um prognóstico da evolução das condições de saúde dela.

O que é a trombose?

Trombose é o nome dado a uma formação de coágulo sanguíneo em uma ou mais veias grandes das pernas e das coxas. Esses acúmulos podem causar a interrupção do fluxo de sangue, provocando dor e até inchaço na área afetada.

De acordo com o Ministério da Saúde, o problema pode ser ainda maior se um coágulo se desprende e se movimenta na corrente sanguínea, o que pode causar uma embolia. A obstrução de uma artéria pode ficar presa no cérebro, pulmões, coração ou em outra área, levando a lesões graves.

A trombose pode ser classificada de duas formas. A aguda é a menos grave, em geral, pode ter os coágulos desfeitos pelo próprio corpo sem causar consequências ou evoluir para casos mais graves.

Já a forma crônica se desenvolve a partir dos resquícios que se formam nas veias quando os coágulos naturais se desmancham, o que provoca danos nas válvulas internas.

Trombos podem dificultar e até impedir a passagem do fluxo sanguíneo – Foto: Freepik/Reprodução/Perfil Multi

Trombose é mais comum em mulheres?

A trombose é conhecida por geralmente afetar mais as mulheres. Entretanto, homens também podem ter o problema.

Dados do Ministério da Saúde, da faixa entre 20 a 40 anos, indicam que a incidência é maior nas mulheres em virtude de alguns fatores de risco, como anticoncepcionais e gestações.

Dados de janeiro de 2022 a agosto de 2023, divulgados pela Secretaria de Estado da Saúde, mostram que mulheres representam 62,02% dos casos de atendimentos com internações por TVP (Trombose Venosa Profunda) em Santa Catarina, com média de 3,17 atendimentos por dia.

O levantamento da SES registrou, ao todo, 1.904 atendimentos na rede de saúde no período, sendo 1.181 mulheres e 723 homens.

Causas da trombose

O desenvolvimento da trombose ocorre de forma multifatorial e pode, inclusive, surgir a partir de hábitos do dia a dia.

  • Tratamentos hormonais, incluindo uso de anticoncepcionais;
  • Longos períodos em uma mesma posição (em pé ou sentado);
  • Tabagismo;
  • Predisposição a varizes;
  • Gravidez;
  • Hereditariedade;
  • Pacientes diagnosticados com insuficiência cardíaca;
  • Presença de tumores malignos;
  • Pacientes com histórico de trombose venosa ou que possuem distúrbios de hipercoagulabilidade (hereditária ou adquirida).

Sintomas

Na maioria dos casos, a trombose venosa profunda não apresenta sintomas, mas podem haver:

  • Dor;
  • Vermelhidão;
  • Sensação de calor na região afetada;
  • Rigidez na musculatura da área em que o trombo se desenvolveu.

Diagnóstico

Ao apresentar algum sintoma, o médico solicita exames para conseguir obter o diagnóstico.

  • Ultrassonografia;
  • Exame de sangue;
  • Venografia;
  • Eco Color Doppler (Ultrassom Vascular);
  • Tomografia e ressonância magnética.

Prevenção e tratamento

A prevenção da trombose inclui a mudança de hábitos, como a prática regular de exercícios físicos, alimentação equilibrada e a diminuição do consumo de cigarros e bebidas alcoólicas.

Já o tratamento pode variar de acordo com o quadro de cada paciente e pode ser feito com o uso de medicamentos, para evitar a formação de novos coágulos e desfazer os trombos existentes. Além disso, o uso de meias de compressão podem ajudar a evitar a má-circulação.

As informações são da ND+

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