O entrevistado da semana é o empreendedor Andrei Silvério, eleito presidente da Associação Empresarial de Rio Negrinho (ACIRNE) para a gestão 2025/2026. Dinâmico e determinado, hoje Andrei comanda três empresas e, desde que ingressou na entidade, exerceu variadas atividades. Mesmo ciente de que assumir a presidência é um grande desafio, ele acredita estar preparado e que também vai contar com a colaboração de toda a equipe, que realiza um trabalho fundamental para o associativismo na cidade.
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PERFIL – Para que o leitor te conheça melhor, conte sobre tua trajetória.
ANDREI – Tudo começou em 2014, com um projeto de faculdade no qual precisávamos simular um negócio empresarial. Desenvolvemos a venda de um sistema de oficina, sem ter a empresa real. Juntamos todos os processos, com todos os estágios, e ali surgiu um modelo de negócio. E a gente observou que o nosso projeto foi muito bem aceito. Foi nesse momento que percebi que havia oportunidade de transformar aquele ensaio em realidade.
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Começamos a fazer a comercialização do nosso produto informalmente em um primeiro momento, a participar de pequenos eventos, sem CNPJ, apenas como visitantes. O trabalho foi tomando uma proporção ainda maior à medida que as pessoas conheciam o produto. Fizemos experiências com os consumidores. Em 2016, ganhamos o Prêmio de Inovação de Santa Catarina, e isso nos abriu muitas portas. Com o passar do tempo e a melhoria contínua dos processos, o crescimento foi muito rápido e, hoje, estamos com três empresas.
PERFIL – Como foi o ingresso na ACIRNE?
ANDREI – Em 2015, procuramos a entidade para ver no que ela podia nos ajudar. Chegando lá, encontrei o Adriano Huebner, que tem um olhar bem focado no associativismo. Foi ele que fez o convite para participar da entidade. Comecei no Núcleo de Jovens Empreendedores, onde fiquei por dois anos com o Ademir Filho, que foi quem reativou o núcleo.
Logo em seguida, tivemos a Ana da Cruz e, depois dela, assumi a coordenação, sempre buscando pessoas novas para compor, deixar o núcleo mais empoderado e com uma visão de que o jovem pode sim ser empreendedor. Mais tarde, passei a coordenador do Conselho de Núcleos e, quando essa missão terminou, fui convidado para ser o segundo vice-presidente da ACIRNE. E agora temos mais um novo desafio: assumir a presidência de uma entidade que tanto representa para a cidade.
PERFIL – Quais suas melhores experiências durante este tempo que você está na ACIRNE e qual será o seu maior desafio?
ANDREI – As experiências são inúmeras. O ponto principal é que, quando a pessoa entra no setor produtivo e para o associativismo, ela tem gana de vender, e a venda é uma consequência, não exatamente o princípio. Por isso, é preciso seguir um caminho. À medida que você interage com as pessoas, elas vão te conhecendo e isso gera envolvimento, conhecimento de ambas as partes.
Você ir a um local onde as pessoas sabem que você representa uma entidade e ter um diálogo aberto, sem receios, passa confiança. E sobre os desafios, vejo que a Associação é sólida, mas ainda não dá resultados iguais ou semelhantes para todos os associados. De certa forma, quando isso acontece, as pessoas não se sentem representadas.
O que temos em plano é estruturar diretorias de assuntos específicos, com verticais exatas, para que possamos atingir mais setores, associados, capilarizar um pouco mais. Tendo acesso a sindicatos, CDL, lojistas, empreendedores diversos, e assim vamos atraindo pessoas e seus setores de atividade. Da mesma forma, poder trabalhar junto com as associações de São Bento do Sul e Campo Alegre para o desenvolvimento de iniciativas regionais.
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