A equipe do Perfil Notícias conversou com o padre Vilnei Carlos Pscheidt, filho de Rio Negrinho e oriundo de uma família religiosa. Ele conta sua trajetória e vida religiosa, além de explicar por que escolheu ser padre.
Vilnei relata que seus avós e pais sempre foram ativos na igreja e na comunidade. Assim, ele recebeu todos os sacramentos da igreja. No entanto, foi ao receber o sacramento da crisma que algo tocou seu coração, e o chamado de Deus se manifestou em sua vida.
“Recebi o sacramento da crisma no dia 8 de março de 1992, pelas mãos de Dom Nelson, bispo da época. Naquele momento, eu tinha 16 anos. Interessante que, até então, eu não tinha uma vida ativa na igreja. Mas, a partir dali, comecei a despertar para a vida religiosa da igreja, tanto nas celebrações quanto nos grupos de jovens. Minha vida religiosa foi transformada justamente por causa dessa experiência com o sacramento da crisma”, conta o padre Vilnei.
Com esse despertar, Vilnei percebeu um chamado mais forte de Deus e entendeu que ser padre poderia ser sua resposta humana para esse chamado. “A vocação é um chamado de Deus, e a resposta é humana. É o meu querer para tomar a decisão de ser padre. A igreja vem ajudar na formação dentro do seminário, ratificando o chamado de Deus em minha vida. Assim, me senti preparado, consciente e responsável por essa missão”, enfatiza.
Dos 16 aos 19 anos, Vilnei viveu um tempo de discernimento até sua entrada no seminário São José, no dia 16 de fevereiro de 1995, para a etapa propedêutica, uma fase formativa inicial para seminaristas que se preparam para a vida religiosa. No segundo ano de sua formação, passou pelo postulantado e se preparou para o noviciado em Curitiba.
Em seguida, foi para Jaraguá do Sul, onde realizou o noviciado na comunidade Nossa Senhora de Fátima. Após isso, cursou três anos de Filosofia em Brusque e realizou dois anos de estágio, sendo um deles no Rio Grande do Sul. Em 2003, padre Vilnei ingressou na Arquidiocese de Joinville, com o apoio de Dom Orlando Brandes.
ORDENAÇÃO
No dia 2 de dezembro de 2007, foi ordenado diácono pelas mãos de Dom Irineu Roque Scherer. Como diácono, trabalhou em Mafra e Joinville. No dia 24 de maio de 2008, foi ordenado padre em uma missa na igreja matriz Santo Antônio de Pádua.
MISSÃO
Após sua ordenação, Vilnei recebeu sua primeira missão como pároco na paróquia São Paulo Apóstolo, em Joinville. Depois de quatro anos, foi transferido para São Bento do Sul, onde atuou na paróquia Nossa Senhora Aparecida, no bairro Oxford.
Atualmente, padre Vilnei é pároco na comunidade Cristo Ressuscitado, em Joinville, que abrange quatro comunidades. A mãe de Vilnei, Otília Pscheidt, ainda mora em Rio Negrinho, no bairro Pinheirinho, onde ele passou sua infância. Sempre que possível, ele visita a mãe e a família. Recentemente, esteve na cidade e celebrou missas nas comunidades Santa Rita de Cássia e Nossa Senhora Aparecida.
“Esse desafio de chegar às pessoas e chamá-las a participar da vida religiosa é uma alegria. É gratificante trabalhar e desempenhar nossas funções no discipulado de Jesus Cristo, que é nosso motivo e razão de exercer o ministério e o serviço. Retornar a Rio Negrinho é como Jesus voltando a Nazaré; também retorno à minha cidade natal, onde fui criado”, finaliza o padre.
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