MPSC apura erro em imunização de recém-nascidos em Hospital de Canoinhas

Botões de Compartilhamento

O MPSC (Ministério Público de Santa Catarina) abriu uma investigação para apurar o erro na aplicação de medicamentos em 11 recém-nascidos no Hospital Santa Cruz de Canoinhas. Os bebês receberam soro para veneno de cobra ao invés da vacina contra hepatite B.

O promotor Leonardo Lorenzzon determinou a coleta de informações junto ao hospital, à Prefeitura de Canoinhas e à Gerência Regional de Saúde. Os órgãos têm prazo de 10 dias para responder. O procedimento foi instaurado de ofício pela 4ª Promotoria de Justiça da Comarca de Canoinhas.

O Ministério Público quer saber, entre outros pontos, como os medicamentos estavam armazenados, quem são os profissionais envolvidos no erro, se houve comunicação oficial aos conselhos de classe e quais providências foram adotadas para garantir a segurança dos pacientes após o incidente.

Além disso, a promotoria requisitou informações sobre a existência de convênios entre o hospital e o município e se há mecanismos de fiscalização da gestão pública sobre os serviços prestados na unidade de saúde.

“O objetivo é reunir elementos que permitam avaliar a pertinência de evolução deste procedimento para inquérito civil ou adotar medidas judiciais cabíveis”, afirmou o promotor no despacho.

De acordo com Karin Adur, que integra a diretoria do Hospital Santa Cruz, representantes da unidade estiveram no Ministério Público nesta quarta-feira (16) para prestar esclarecimentos.

“O hospital irá contribuir com qualquer situação que venha a ocorrer. Se ocorrerem processos, assumiremos a administração equivocada e aguardaremos a definição da Justiça, reforçando que, até o momento, se trata de um incidente sem dano e assim esperamos que permaneça”, afirmou Karin anteriormente.

A Prefeitura de Canoinhas também se pronunciou à abertura da investigação, cobrando transparência no caso. “A população merece explicações claras, concretas, com responsabilidade do que acontece dentro do hospital”, declarou em nota.

Além disso, o Instituto Butantan, responsável pela produção tanto da vacina quanto do soro antiofídico, informou que o produto possui baixo índice de contraindicações, conforme descrito em sua bula.

“Ainda assim, por se tratar de um produto de uso específico, cabe à vigilância municipal garantir o acompanhamento médico adequado dos bebês”, destacou a nota.

Já a Dive (Diretoria de Vigilância Epidemiológica) informou que foi notificada e monitora o caso. “Não há registro de reações graves até o momento e a orientação é manter as crianças em observação por período de até 30 dias”, explicou.

Fonte: ND+

Notícias mais lidas

Acidente entre carro e motocicleta deixa jovem ferida na BR-280 em São Bento do Sul

Homem é preso por tráfico de drogas em Rio Negrinho

Realeza da 41ª Schlachtfest é escolhida em São Bento do Sul

Bombeiros de Rio Negrinho atendem duas ocorrências graves na SC-112 em sequência na noite de quinta-feira (4)

Irmãos são presos por contrabando em São Bento do Sul

Últimas notícias

Homem é preso ao tentar registrar boletim de ocorrência em delegacia de SC

Moraes vota para condenar Bolsonaro e mais sete por golpe de Estado

Santa Catarina tem mais de 10 mil vagas de emprego abertas pelo Sine

Polícia Civil deflagra operação “Dominó” contra facção criminosa em SC

Setembro Verde: Cepon é destaque em doação de córneas no estado

Alunos e JCI recebem certificados do Concurso de Oratória nas Escolas