O estado de Santa Catarina já ultrapassou os 115 mil casos prováveis de dengue notificados e registra 59 mortes por conta da doença, segundo informações da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive). A melhor forma de evitar a doença é combater o mosquito, e é de conhecimento comum que o principal cuidado é não deixar água parada e usar repelente.
Mas além disso, existem outras formas de evitar o Aedes aegypti. O professor da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e doutor em Fisiologia Vegetal Enio Pedrotti cita 11 plantas que afastam o mosquito transmissor da doença.
Pedrotti explica que estas plantas conseguem afastar o mosquito devido à produção de óleos com odor desagradável aos insetos.
“São as moléculas oriundas do metabolismo secundário das plantas que produzem isso para se defender. Algumas não são comidas pelos insetos por exalar cheiro e ficarem protegidas contra as pragas”, diz o especialista.
O professor alerta ainda que embora essas plantas ajudem a afastar o mosquito da dengue, ainda é necessário seguir as recomendações básicas para evitar a doença: eliminar criadouros de água parada, como recipientes e pneus velhos, manter calhas e ralos limpos, instalar telas de proteção em portas e janelas, usar repelentes, tratar adequadamente a água de piscinas, colocar areia nos pratos das plantas e vedar caixas d’água, entre outros cuidados básicos.
A Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (Dive) também destaca que embora as plantas possam ter ação repelente, elas não substituem o repelente tradicional. Além disso, a diretoria orienta que a melhor maneira de evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti é eliminar locais com água parada.
Por isso, todas as pessoas devem cuidar de suas casas e locais de trabalho, eliminando qualquer objeto que possa favorecer o desenvolvimento do mosquito, que vão desde recipientes pequenos, como copos plásticos e tampas de garrafa, até os grandes, como caixas d’água e lajes.
Fonte: NSC Total