Hospital de Rio Negrinho reforça a importância do aleitamento materno

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A Fundação Hospitalar Rio Negrinho promove, ao longo do ano, ações sobre a importância do aleitamento materno e, durante o mês de Agosto Dourado, intensifica as atividades voltadas a esse tema. O Agosto Dourado simboliza a luta pelo incentivo à amamentação, e a cor dourada está relacionada ao padrão ouro de qualidade do leite materno.

Patrícia, chefe de enfermagem do Hospital. (Foto: Pricila Pires da Maia/ Jornal Perfil)

Leite materno sacia a fome

Considerado o alimento mais completo para os bebês, o leite materno sacia a fome, melhora a nutrição e fortalece o vínculo entre mãe e bebê. Na amamentação, o bebê recebe os anticorpos da mãe, oferecendo proteção contra diversas doenças, como diarreia e infecções, principalmente as respiratórias. Além disso, o risco de asma, diabetes e obesidade é menor em crianças amamentadas, mesmo depois que elas param de mamar.

A amamentação também é um excelente exercício para o desenvolvimento da face da criança, sendo importante para a formação de dentes fortes e bonitos, além de contribuir para o desenvolvimento da fala e uma boa respiração.

Primeiras instruções

De acordo com a chefe de enfermagem do hospital, Patrícia Soares, ao nascer, o bebê é colocado diretamente ao seio da mãe para que sinta seu calor e se acostume com a amamentação. Logo em seguida, ao ir para o quarto, a mãe recebe as primeiras instruções sobre a importância do aleitamento.

“Quando o bebê nasce, já incentivamos a mãe a iniciar a amamentação. Colocamos o bebê perto do seio da mãe para que ele sinta seu calor. Quando ela vai para o quarto, começamos a praticar a amamentação, e a ensinar para ela técnicas com a ajuda de uma profissional do banco de leite para garantir uma amamentação eficaz”, explica Patrícia.

O Hospital de Rio Negrinho possui o título de Hospital Amigo da Criança e, desde o ano 2000, criou o Banco de Leite Humano, que engloba a coleta, o processamento e a distribuição de leite para bebês prematuros ou de baixo peso que não podem ser alimentados pela própria mãe, além de oferecer apoio e orientação para o aleitamento materno.

O leite materno é o alimento mais completo para o bebê, essencial e rico em água, proteínas, lipídios, glicídios, vitaminas e minerais. Doar leite materno é um gesto que salva vidas. Um litro de leite doado pode alimentar até 10 recém-nascidos por dia.

Quem pode ser doadora de leite humano?

Algumas mulheres, quando estão amamentando, produzem um volume de leite além das necessidades do bebê, o que permite que elas sejam doadoras de um banco de leite humano. De acordo com a legislação RDC Nº 171, além de apresentar excesso de leite, a doadora deve ser saudável, não utilizar medicamentos que impeçam a doação e estar disposta a ordenhar e doar o excedente a um banco de leite humano.

A Fundação Hospitalar de Rio Negrinho possui um local destinado à pasteurização do leite, desde a entrada, armazenamento até a liberação para neonatologia. O setor do Banco de Leite na maternidade oferece um ambiente confortável e aconchegante para acolhimento, consultas e orientações para as mães. Além disso, disponibiliza um WhatsApp exclusivo para tirar dúvidas. Entre em contato: (47) 98870-3670.

Importância do aleitamento

A equipe do Jornal Perfil Multi esteve no hospital, na ala da maternidade, e conversou com o casal Laisy Emanuelle Mendes e Diogo Samuel Kohlbeck. Com a filha recém-nascida nos braços, a mãe começava a primeira amamentação da filha, Isis. Laisy contou que, desde o início da gestação, pesquisou sobre aleitamento materno para se informar mais sobre o assunto.

“A equipe do hospital me ajudou muito, em tudo, ensinando como segurar e como fazer para ela pegar o seio. Quero amamentar porque sei que o leite materno é importante para o desenvolvimento e crescimento da minha filha”, disse Laisy.

Laisy Emanuelle Mendes com sua filha recém-nascida, Isis. (Foto: Pricila Pires da Maia/Jornal Perfil)

Halline Camilla Comin, com o filho Bernardo de cinco meses no colo, amamenta-o feliz. Ela conta que é funcionária do hospital e trabalhou no setor da maternidade por três meses, o que lhe deu a oportunidade de conhecer e entender mais sobre o aleitamento materno.

“Desde antes de engravidar, comecei a aprender mais sobre o leite materno. Quando engravidei do Bernardo, sabia que o melhor para ele era o meu leite, e assim estamos: ele com cinco meses grande, forte e mamando ”, contou Halline.

Halline Camilla Comin, com seu filho Bernardo de cinco meses. (Foto:Pricila Pires da Maia/Jornal Perfil)

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