Corpo de Bombeiros Militar reforça alerta sobre prevenção de afogamentos de crianças

Botões de Compartilhamento

O último boletim de novembro sobre a pré-temporada da Estação Verão traz um importante alerta. No período entre 26 de novembro e 2 de dezembro, foram registrados três óbitos de crianças por afogamento, todos em áreas residenciais, longe das praias catarinenses.

O levantamento dos dados desta terça-feira, 3, ressalta a importância da atenção constante e da adoção de medidas preventivas para evitar acidentes, que podem ser fatais. Além dos óbitos em residências, o Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina (CBMSC) registrou 41 salvamentos por afogamento realizados pelos guarda-vidas nos últimos sete dias em todo o estado.

Afogamentos com crianças


De acordo com a Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (SOBRASA), o afogamento é a segunda maior causa de morte acidental de crianças de 1 a 4 anos no Brasil. Estudos mostram que, em 90% dos casos, os acidentes acontecem em ambientes familiares, como casas, quintais ou sítios.

O CBMSC alerta, portanto, sobre os riscos de afogamentos que podem ocorrer longe das praias, em áreas não guarnecidas por guarda-vidas. O primeiro caso de afogamento com criança nesta última semana ocorreu em um lago, no município de Jaraguá do Sul. Segundo relato dos Bombeiros Voluntários, a família estava almoçando em um sítio dos avós da criança quando deram falta do menino de 3 anos. Ao procurarem por ele, o avistaram em um lago ornamental com peixes. A equipe do Samu chegou a ser acionada; contudo, a vítima infelizmente estava em óbito.

Na região atendida pelo 8º Batalhão de Bombeiros Militar (8º BBM) do CBMSC, uma menina de 1 ano e 7 meses foi levada pelos pais ao quartel, com grau 6 de afogamento. Apesar dos esforços dos militares, que realizaram manobras de RCP (ressuscitação cardiopulmonar) por quase duas horas ininterruptas, a vítima não resistiu.

Segundo relato dos pais, a mãe estava com a menina em casa quando percebeu sua ausência e começou a procurá-la. A mãe notou que o portão estava aberto e, ao sair na rua, foi avisada por uma vizinha que a criança havia caído na piscina de sua casa. Neste caso, o uso de uma tela ou lona de proteção na piscina poderia ter evitado o acidente.

O terceiro caso de óbito por afogamento envolveu uma criança de 1 ano e 6 meses, que sofreu afogamento em uma banheira. Segundo relatos, a mãe da criança a colocou na banheira com água na altura da cintura e saiu rapidamente para realizar afazeres domésticos, pois moravam sozinhas.

Ela declarou que, após cerca de cinco minutos, retornou e encontrou a criança deitada na banheira, em situação de afogamento. O socorro foi prestado por vizinhos, que os levaram a uma policlínica próxima. Apesar de não ter ocorrido em um lago ou piscina, o acidente também demonstra como um instante de desatenção pode ter consequências irreversíveis.

Notícias mais lidas

Colisão entre carro e motocicleta deixa dois feridos na BR-280 em Rio Negrinho

Motorista morre após colisão frontal entre carro e caminhão na BR-116 em Papanduva

Quem era o piloto que morreu em apresentação no Beto Carrero World

Rio Negrinho brilha com a abertura do Natal Encantado neste sábado

Polícia Militar prende suspeito armado minutos após tentativa de homicídio em Rio Negrinho

Últimas notícias

Três pessoas são levadas à UPA após colisão entre dois carros na SC-418, em São Bento do Sul

Global Veículos

Incêndio em vegetação mobiliza Bombeiros no bairro Industrial Norte em Rio Negrinho

Incêndio em vegetação mobiliza bombeiros no bairro Industrial Norte, em Rio Negrinho

NOTA DE FALECIMENTO

Polícia Militar cumpre mandado de prisão em Rio Negrinho